O administrador admitiu tratar-se de um fenómeno que não é só do município do Lubango, mas que ocorre um pouco por todo país, onde é notável esta tentativa de invasão de recintos desportivos para construção.

 Manifestou que por não serem construções autorizadas, a Administração Municipal tem tido uma posição bastante ríspida em relação a essa questão, não permitindo que elas sejam desenvolvidas no sentido de se preservar esses locais.

Afirmou que decorre um trabalho, ainda por concluir, a ser desenvolvido estes dias pela direcção municipal dos Tempos Livres da Juventude e Desportos, em parceria com as várias administrações de bairros, onde existem estes campos para o desencorajamento desse fenómeno de construções.

O objectivo, indicou não só na perspectiva de manter o que já existe, mas essencialmente olhar para o futuro, num horizonte de edificação de bancadas fundamentalmente e outros equipamentos que possam servir de apoio para esses campos. "Essa tem sido a nossa postura em relação a essa questão de invasão de recintos desportivos para construções existentes nos bairros”, tranquilizou.

Lisender André avançou que em alguns casos, o que faltou foi a passagem da titularidade desses espaços desportivos sendo que uns foram oferecidos e até mesmo doados por outro munícipe. Avançou que por ter faltado esse procedimento administrativo, "infelizmente não foi feito registo a favor da administração municipal do Lubango”.