Emiliano, que integrou a tripla que ajuizou, no domingo, o jogo da final em que a anfitriã Côte d`Ivoire venceu a Nigéria, por 2-1, em Abidjan, afirmou à imprensa ter contribuído, mais uma vez, para a história da modalidade em África.

Acrescentou esperar que no futuro possam surgir mais árbitros e juízes de categoria internacional para que o nome de Angola seja sempre bem referenciado a nível da CAF e da FIFA.

O assistente, de 40 anos de idade, nascido na província de Huíla, disse que, geralmente, quando se fala sobre a arbitragem no mundo o primeiro aspecto é o crítico, mas que durante o CAN na Côte d`Ivoire essa tendência inverteu-se.

"O mundo parou para ver a África. 54 países africanos e vários de outros continentes contribuíram para que o Campeonato Africano fosse visto por mais de dois bilões de amantes do futebol”, frisou.

Jerson Emiliano participou pela sétima vez na fase final da maior prova da CAF, das quais foi nomeado em três ocasiões para integrar a equipa de trabalho da final.

No evento, a arbitragem angolana esteve ainda representada pelo também árbitro assistente Ivanildo Lopes, e pelo dirigente do Conselho de Árbitros Angolanos, Inácio Cândido, como comissário.

Angola também esteve representada na melhor cimeira do futebol africano por Miller Gomes, que mais uma vez integrou o corpo técnico da competição, além do Doutor João Mulima, como Membro de Controle Antidopagem.Recorde-se, a Selecção Nacional (Palancas Negras) atingiu os quartos-de-final da competição, fase em que foi eliminada pela Nigéria, com derrota de 0-1.No regresso ao país, a delegação também foi homenageada pelo Ministério da Juventude e Desportos e Governo da Província de Luanda.