Desporto

José Mourinho volta a deixar o futuro em aberto

O treinador português, José Mourinho, actualmente sem clube, deixou o futuro aberto e mostrou-se agradecido aos adeptos de todos os emblemas por onde passou ao longo da carreira.

27/03/2024  Última atualização 08H25
© Fotografia por: DR

Durante a entrevista concedida a Fabrizio Romano, especialista no mercado de transferências, Mourinho frisou que não se arrepende de ter negado as propostas para ser seleccionador nacional.

 "Um dia depois de sair da Roma, estava pronto para continuar. Sinto-me bem, forte, amo o trabalho. Não quero tomar a decisão errada, não posso aceitar algo só pela paixão de voltar. Tenho de ser paciente. Quando as pessoas falam de mim, focam-se mais no que aconteceu há 15 anos, 12, dez ou oito. Com tantos bons treinadores na Europa, nos últimos anos, cheguei a três finais, e se nos focarmos apenas nos últimos dois anos, sou o único treinador com duas finais europeias. Olho para isso de uma maneira divertida, mas também com orgulho. Quando o fazes num clube sem história na Europa, percebes que foi algo especial”, lê-se na A Bola. Quanto ao carinho dos adeptos, qual é o sentimento? "Digo sempre que a melhor coisa do futebol são os adeptos. Eles não fazem dinheiro com o futebol, até gastam. Às vezes, gastam dinheiro da família e fazem sacrifícios por causa da paixão que têm pelos clubes. Normalmente, são justos. Gostam ou não têm sempre uma razão. Acho que sabem quando estás comprometido. Sempre estive comprometido com os meus clubes. Sentem que dei tudo. Por causa da minha personalidade, vou ser sempre mais do que um treinador. Em alguns clubes, precisas de ser treinador, director técnico, de comunicação, a imagem que defende o clube e os jogadores. Isso é algo que o treinador não gosta. Eu quero ser treinador. Fui treinador no Chelsea, no FC Porto, em outros clubes não fui só isso. Mas acho que a minha relação com todos os clubes onde estive foi: "cheguei, vesti a camisola e lutei por eles”.

Relativamente ao futuro em Portugal ou Arábia Saudita: "Em Portugal a porta esteve aberta duas vezes. Não me arrependo. Estou feliz pela razão pela qual não aceitei. Na Arábia Saudita, Cristiano Ronaldo abriu as portas. Rejeitei porque a Roma era mais importante.

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