Desporto

Lei Antidopagem trava uso de substâncias ilícitas

Agentes desportivos da província do Huambo afirmaram, sexta-feira, que a entrada em vigor da Lei Antidopagem, no desporto nacional, vai travar o uso de substâncias ilícitas e preservar o futuro das modalidades no país.

11/02/2024  Última atualização 11H12
Assembleia Nacional (AN) © Fotografia por: Arquivo

Trata-se de uma proposta de Lei aprovada, na generalidade, na última quarta-feira, com 176 votos a favor, nenhum contra e sem abstenção, pela Assembleia Nacional (AN), para preservar a verdade desportiva, em conformidade com os demais padrões do "Fair-Play” do desporto internacional.

Em reacções à ANGOP, o agente desportivo Francisco dos Santos mostrou-se satisfeito com a aprovação da Lei, por constituir um instrumento jurídico-legal, que vai dignificar as modalidades praticadas no país, como aconselham as normas da prática desportiva.

Referiu ser uma Lei clara e bem-vinda, com benefícios diversos para os desportistas, tendo em conta o facto de as modalidades não se compadecerem com o uso de drogas, que, entre as consequências, encurtam a carreira dos profissionais.

Disse que os atletas precisam, cada vez mais, entender que, quanto mais substâncias ilícitas usarem, mais prejuízos terão para as suas carreiras.

Para Adelino Virgílio, outro agente, a Lei é, igualmente, importante para uma melhor saúde dos desportistas e dos cidadãos, em geral, pelo facto de as drogas alterarem e danificarem o sistema imunológico do ser humano.

Explicou que o uso de substâncias ilícitas pode trazer muitas ilusões ou dinâmicas durante a prática da modalidade de que podem fazer tudo, porém condicionam o futuro da carreira.

Apelou aos atletas a aplicarem sempre a verdade desportiva durante a competição e a não usarem a droga como vantagem, para impressionarem ou alcançarem os objectivos preconizados.

Por sua vez, o antigo basquetebolista do Petro do Huambo Filipe Jonas disse que a Lei aprovada na generalidade pela Assembleia Nacional é bem-vinda, para o crescimento da justiça no desporto nacional, em obediência aos padrões internacionais.

A fonte acredita que, com o instrumento legal, o país terá, nos próximos anos, desportistas mais saudáveis, dada a necessidade da longevidade nas carreiras. O Diploma aprovado na generalidade pela Assembleia Nacional, contém, entre outras matérias, a proibição da dopagem, responsabilidades do praticante, a lista de substâncias e métodos proibidos, acesso de controlo durante e fora das competições desportivas e o tratamento médico do desportista.

O Parlamento angolano aprovou, a 21 de Janeiro de 2009, a resolução 08/09 sobre adesão de Angola à Convenção Internacional Contra a Dopagem no Desporto e da UNESCO, adoptando automaticamente o Código Mundial Antidopagem.

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