Por causa da lesão, que afectou o joelho, o capitão dos Palancas Negras foi incapaz de contribuir como pretendia para um desfecho favorável da eliminatória. "Eu tenho de reconhecer que foi muito difícil estar em campo, porque não tinha hipóteses de usar uma das minhas armas principais, que é fazer passes longos,” garantiu.Durante a preparação para o jogo dos quartos-de-final, o médio de 33 anos, chegou a estar em dúvida, mas dada a importância do jogo cumpriu rigorosamente com a recomendação médica para conseguir ir a jogo. "Para quem sabe o que estou a dizer, vai concordar que foi uma semana muito complicada para mim, praticamente não treinei em condições,” revelou.O espírito de abnegação ajudou o capitão Fredy a aguentar toda a primeira parte e alguns minutos da etapa complementar, mas depois teve de render-se às evidências. "Cada vez que tentava fazer os passes a longa distância sentia muita dor, tentei dar o meu máximo, mas depois não dava para muito mais,” lamentou.

Se estivesse com outra condição física, o capitão mostra-se convicto de que poderia ter feito muito mais, ainda assim, ele enalteceu o orgulho com que saiu do CAN, não obstante a eliminação. "O resultado não foi aquele que nós queríamos, mas ninguém pode nos acusar de não ter tentado, mesmo limitado dei todo o meu máximo em campo, ninguém pode me apontar o dedo,” enfatizou.