Os profissionais da Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUM) iniciaram segunda-feira (29), a suspensão das atividades por 30 dias prorrogáveis em todo o país.
Nas cerimónias do fim do Ramadão, vários líderes de países árabes do Médio Oriente apelaram, ontem, nas suas orações, à paz na Faixa de Gaza, numa altura em que o Qatar, Egipto e Estados Unidos da América tentam ajudar Israel e o Hamas a alcançarem um acordo para a troca de reféns por prisioneiros palestinianos e um cessar-fogo definitivo.
As conversações de paz, que decorrem no Cairo, capital do Egipto, são descritas, pelos negociadores, como estando perto de um desfecho positivo. No entanto, o rei saudita Salman bin Abdulaziz, atento ao que se passa na Faixa de Gaza, pediu, no Palácio Al Salam, na cidade Jeddah, "a Deus para manter a segurança e a estabilidade para os países árabes e islâmicos, bem como para o mundo inteiro".
O Presidente sírio, Bashar al-Assad, rezou a oração do Aid al-Fitr na mesquita de Al Takwa, em Damasco, enquanto o Primeiro-Ministro libanês, Najib Mikati, conduziu a oração na mesquita Grand Mansouri, em Tripoli, no Norte do país.
De acordo com a declaração do Governo interino libanês, Mikati apelou a que "se virasse a página da agressão israelita contra o sul do Líbano". Acrescentou, ainda, que espera que "os esforços internacionais e árabes em curso resultem no fim da agressão israelita contra a Faixa de Gaza e que os palestinianos gozem de segurança e estabilidade".
O emir do Qatar, Tamim bin Hamad Al Thani, orou com cidadãos em Lusail, tendo o xeque Thaqeel Sayer Al Shammari, membro do Conselho Judicial Supremo, proferido o sermão.
Segundo a agência de notícias do Qatar, o emir apelou a que se recordasse "o que o povo de Gaza sofre com a opressão e a agressão". O Presidente al Sisi, do Egipto, deslocou-se ao Centro Cultural Islâmico da nova capital administrativa, a leste do Cairo, para rezar com os filhos dos mortos em combate.
Entretanto, o Qatar e o Egipto são os principais mediadores no conflito de Gaza e as delegações dos dois países e das partes beligerantes, Hamas e Israel, devem voltar a reunir-se para tentarem alcançar um acordo de tréguas, incluindo um cessar-fogo, bem como a troca de reféns israelitas detidos pelo grupo palestiniano e de prisioneiros palestinianos nas prisões israelitas.
Telavive promete responder a uma ofensiva iraniana
O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, disse, ontem, que Israel irá reagir a qualquer ataque do Irão, após as ameaças realizadas pelo líder supremo iraniano, ayatollah Ali Khamenei.
"Se o Irão lançar uma ofensiva, a partir do seu próprio território, Israel atacará Teerão", declarou Katz na rede social X. Em entrevista à rádio pública israelita Reshet Bet, Katz reiterou que nenhum ataque será tolerado, e acusou o Irão de ser "a cabeça da cobra", numa referência ao apoio que os iranianos dão ao grupo islamita palestiniano Hamas e à milícia xiita Hezbollah, do Líbano.
As declarações do ministro israelita surgem após um discurso televisivo de Khamenei, em Teerão, por ocasião do Eid al-Fitr, feriado que encerra o mês sagrado muçulmano do Ramadão, no qual reiterou que "Israel será punido".
"Quando atacam o nosso consulado é como se atacassem o nosso solo", acrescentou o líder iraniano. Khamenei garantiu que Israel cometeu um "erro" ao atacar a 1 de Abril o consulado iraniano em Damasco, na Síria, no qual morreram seis sírios e sete membros da Guarda Revolucionária do Irão, incluindo o líder das Forças Quds para a Síria e o Líbano, o general Mohamed Reza Zahedi.
As autoridades iranianas prometeram, em várias ocasiões, vingança pelo ataque à sede diplomática iraniana na Síria.
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