Cultura

Luanda acolhe Festival Nacional de Música Folclórica em Outubro

Mário Cohen

Jornalista

Os músicos e compositores Bessa Teixeira, Baló Januário, Socorro, Tunjila Tuajokota, Kumbi Lyxia e os Ndengues do Kota Duro são as grande referências do Festival Nacional de Música Folclórica, que se realiza, em Outubro, no Cine Atlântico, em Luanda.

08/05/2024  Última atualização 13H10
Baló Januário é um dos artistas escolhidos para animar os dois dias do festival em Luanda © Fotografia por: Arsénio Bravo | edições novembro

O evento, uma iniciativa da produtora BC Dielelartes Angola, visa celebrar as festividades dos 50 anos da Independência de Angola, que se assinala no dia 11 de Novembro de 2025.

Fazem ainda parte do elenco artístico os músicos Peck dos Santos (Icolo e Bengo), Disbunda (Cuanza-Norte), Nhakatolo (Moxico), Bala Bala (Uíge), Ngunza Kumarimba (Malanje), Vozes do Nambwa (Bengo), Sassa Tchokwe (Lunda-Sul), Luís Lau (Icolo e Bengo), Titi Neusa (Quissama), Makaxi (Quissama), Borgito (Quissama), Sai Sai (Quissama), Nona Paciência e Graça Kimbundo (Cuanza-Sul).

Em declarações ao Jornal de Angola, o mentor do festival, Bernardo Cabila, disse que a  organização do festival tenciona, com isso, não só dar início às festas da Independência Nacional, como também promover a música folclórica, com a vinda a Luanda de músicos de outras regiões do país.

Outro objectivo da iniciativa, avançou, é juntar num único palco os músicos que têm sabido preservar e divulgar o folclore ancestral, interpretando temas que fazem reviver os nossos hábitos e costumes, que tão bem fazem à alma e à espiritualidade.

De acordo com Bernardo Cabila, o festival vai ter a direcção artística do músico e produtor Esteves Bento, uma figura que tem apostado na promoção da música folclórica em Angola.

Para o promotor do festival, reunir grandes da música folclórica, no Cine Atlântico, será uma grande honra e visa promover e divulgar, durante dois dias, este estilo musical, bem como proporcionar um ambiente harmonioso para os apreciadores e amantes desta manifestação cultural ancestral.

Segundo Bernardo Cabila, as condições estão a ser criadas para que o festival seja uma verdadeira festa da música folclórica, quer para os participantes, quer para os fãs e seguidores.

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