A ligação mais frequente entre as províncias de Luanda e do Huambo é feita por via da Estrada Nacional (EN) número 120, uma rodovia que cruza as margens Norte e Sul do rio Kwanza e constitui um regalo para quem trafega na referida rota, exposto a inúmeras maravilhas que a paisagem natural proporciona.
A afinidade de Angola com o futebol português transcende o mero entretenimento. Serve como um canal cultural, aproxima as duas nações. Nos povoados mais remotos de Angola, o fervor por clubes como Sporting e Porto é palpável, ecoando as profundas ligações com Portugal – um laço histórico que molda identidades e alimenta aspirações.
O Turismo em Angola assume-se como um sector que, de forma autónoma, resiliente e determinante, quer ter uma palavra a dizer no processo de diversificação da economia, tal como pretendem as instituições do Estado, os parceiros e a sociedade angolana. Não é exagerado dizer que as condições naturais que temos, de Cabinda ao Cunene, para fomentar o turismo nos deviam obrigar a olhar para o sector como encaramos determinados recursos e o que proporcionam à economia nacional.
É com grande esperança e expectativa que teve início, ontem, no Lubango a 7ª edição da Feira Internacional do Turismo (Bitur), que decorre até ao dia 4 de Maio, numa iniciativa do Executivo Angolano.
Trata-se de uma oportunidade que vai juntar expositores, representantes do órgão de tutela, de empresas públicas e privadas para, entre outros, debater e buscar as melhores soluções para fomentar o turismo.
O facto de o Executivo ter escolhido o lema "Turismo como factor determinante para a diversificação da economia” espelha o compromisso para com todos os esforços e iniciativas na direcção da transformação do sector em alavanca de desenvolvimento e bem-estar das famílias e pesoas singulares.
Muitas vezes, ouvimos dizer que o país tem insuficiências para promover o turismo, uma realidade que, se por um lado é inegável e temos de o assumir, por outro lado, devemos questionarmo-nos se faz algum sentido nos focarmos apenas no que não temos.
Mais do que nos cingirmos às variáveis que fazem parte do que temos ainda que criar, implementar e desenvolver, precisamos de valorizar o que temos e agregar algum valor aos factores naturais que existem de Cabinda ao Cunene.
Esperemos que nesta "bolsa do turismo” em Angola, que decorre na bela Cidade do Lubango, os intervenientes sejam capazes de discutir exaustivamente o que o país pode e tem que fazer, com muita urgência, para melhorar as vias de acesso, serviços de Internet, envolver "agressivamente” o sector da restauração e da banca, dos transportes, energia e água. Precisamos, sobretudo, de aprender a fomentar o turismo com as condições que temos hoje, em detrimento de permanentemente nos focarmos no que ainda não existe. Não é bom que permitamos que o que faz falta, mesmo que influencie significativamente, acabe por ser determinante e condicione a capacidade de fomento e realização do turismo em Angola. É vital revisitar os resultados e recomendações saídas das edições anteriores da feira do Turismo para nos certificarmos de que, de evento em evento, estejamos a evoluir positivamente para relançar de forma sustentada o nosso turismo. E nada melhor que a iniciativa da nossa "bolsa internacional do Turismo”, cuja capital é a cidade do Lubango.
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