Política

Luís Nunes quer transformar Benguela no maior centro logístico de todo o país

Arão Martins / Benguela

Jornalista

O governador de Benguela, Luís Nunes, apontou, quinta-feira, a importância da manutenção e preservação da paz como factores de desenvolvimento, destacando a ambição de transformar a província em maior centro logístico de Angola.

05/04/2024  Última atualização 10H55
Autoridades benguelenses acreditam na mudança e desenvolvimento das localidades do interior © Fotografia por: Arão Martins | Edições Novembro | Benguela
Em declarações ao Jornal de Angola, Luís Nunes disse que a paz conquistada pelos angolanos está a permitir a realização de acções nos mais diversos domínios, principalmente, no crescimento do turismo, na melhoria da qualidade de vida dos habitantes e oportunidades na Educação e Saúde.

 O governador destacou as obras e modernização do Corredor do Lobito, integrado pelo Porto e o Caminho-de-Ferro, a construção da Refinaria do Lobito, e a implementação das Infra-Estruturas Integradas de Benguela.

 A livre circulação de pessoas e bens, a construção de escolas, hospitais, a expansão dos sistemas de iluminação pública e domiciliar, o aumento da produção e da produtividade são, dentre outros, os ganhos obtidos por Benguela, na óptica de Luís Nunes.

 Segundo o governante, a província de Benguela é atravessada por quatro Estradas Nacionais e todas beneficiaram de obras no asfalto e nas pontes, o que permite a circulação de pessoas e bens.

 "Os programas estruturantes já realizados e outros, em curso, vão, de facto, fazer com que a província de Benguela se torne no maior centro logístico do país”, reafirmou Luís Nunes, antes de avançar que "é possível alcançar o desenvolvimento sustentável que Angola persegue”.

 Para o governante, a paz significa, também, harmonia, entendimento entre as famílias: "Queremos que os pressupostos referidos também se mantenham sólidos nas famílias”.

 Luís Nunes disse que é importante, para este dia (4 de Abril), fazer-se uma reflexão profunda dos ganhos da paz. "Queremos que esta data seja recordada e reflectida por muito tempo, na medida em que foi uma paz conseguida a ferro e fogo. Por isso, queremos que as coisas se mantenham sempre assim”, defendeu o político.

 Enquanto isso, vários jovens da província indicaram a livre circulação de pessoas e bens, o crescimento dos sectores da Saúde e Educação como os ganhos da paz.

 O académico Jair Sambo disse que os ganhos são imensuráveis. Por isso, acrescentou, é responsabilidade de todos preservá-la, por ser o facto importante para o desenvolvimento de qualquer país.

Na opinião de João Pandula, as transformações, em curso, nas sedes municipais, mediante o programa do Governo Provincial de Benguela, são fruto da paz, frisando que, no passado, era impossível realizar obras de vulto, como asfaltagem das ruas, conforme se assiste nos dias de hoje no Balombo, Caimbambo, Cubal e outros.

 Ndalama Wapia, morador da sede municipal da Baía Farta, destacou a construção da Lota Pesqueira como exemplo vivo dos ganhos da paz. Referiu que, diferente do passado, actualmente, muitos jovens de diversos pontos do país conseguiram o primeiro emprego, por via da instalação de pescarias e salineiras, no município, o que resulta dos frutos da harmonia e tranquilidade do país há 22 anos.

 Ernesto Paulino, membro da Comunidade Rasta de Benguela, indicou a construção e a distribuição de quiosques junto à Praia Morena, que beneficia, maioritariamente, fazedores de artes, como ganho, também da paz.

 Para saudar a efeméride, a Brigada Jovem de Literatura de Angola, em Benguela, realizou, quarta-feira, uma palestra sobre o "impacto dos 22 anos de paz e da reconciliação nacional”, na Oficina Artesanal.

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