A batalha campal entre o Desportivo da Lunda-Sul e o Petro de Luanda atrai. hoje, às 15h00, o público da cidade de Saurimo para o Estádio dos Mangueiras, no jogo referente à 22.ª jornada do Girabola. O aguardado sexto embate mexe com apostadores mais valentes por se tratar do líder da competição com 44 pontos e o terceiro classificado, com menos um ponto: 43.
Kabuscorp e 1º de Agosto têm, hoje, o privilégio de abrir, às 16 horas, no Estádio Municipal dos Coqueiros, a 22ª jornada do Campeonato Nacional de futebol da I Divisão. Trata-se de um jogo com os seus motivos de interesse a despeito daquilo que configura o valor que congregam, e mais do que isso, os objectivos que perseguem na prova.
Depois do acordo rubricado entre a ANCAF e a Unitel, que prevê o pagamento dos árbitros do Girabola, de modo a evitar contacto que existia entre os juízes e clubes, João Lusevikueno, vice-presidente da instituição, fala das vantagens desta parceria.
O documento assinado, na última segunda-feira, está enquadrado no memorando existente entre a Federação Angolana de Futebol e a ANCAF, no qual a segunda surge como parceira em termos comerciais, daí que a Unitel terá a vantagem de fazer publicidade dos seus produtos nos estádios dos jogos.
"Há um dinheiro que vamos receber da Unitel, não me pergunte quanto, porque tem cláusulas de confidencialidade e eu não posso as violar, que servirá para pagarmos os árbitros, toda a logística, as deslocações, enfim, aquilo que os clubes pagavam e que trazia conflitos, descredibilização, onde as formações não tinham dinheiro para pagar, os juízes faziam greve e depois criavam um ambiente de suspeição nos resultados", destacou.
O segundo homem forte do futuro órgão organizador do Campeonato Nacional de Futebol explicou a forma como vai decorrer o processo.
"Deixa de haver o contacto entre os clubes e os árbitros e passa a ANCAF a operacionalizar isso através de Hélder Martins, antigo juiz internacional, que a gente vai apresentar o plano de pagamento. Depois vamos começar a executar isso", adiantou. O memorando assinado com a empresa de telefonia surge em consequência do acordo rubricado com a instituição que rege o futebol no país, de acordo com João Lusevikueno.
"O que foi assinado com a Unitel é um memorando de entendimento, ele é fruto do mesmo acordo que nós assinamos com a FAF. Quando assinamos o memorando com a FAF, era para nós participarmos, também, da organização do actual campeonato de futebol, que tem sido organizado de uma forma ´sui generis´", considerou o dirigente.
"No fundo, também, o objectivo é ir buscar alguma verdade desportiva, que nos últimos tempos, verdade seja dita, não havia, era só escândalo e com este mecanismo tudo isso vai desaparecer", admitiu o vice-presidente da ANCAF, apostando nas parcerias comerciais.
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