Cultura

Maior aldeia flutuante em África

Nilsa Batalha

“Povo da água!”. Assim são conhecidas as pessoas que vivem em Ganvié, uma aldeia situada em Cotonou, capital do Benin. Os cerca de 40 mil habitantes que vivem em Ganvié têm uma relação mais do que íntima com esse recurso natural. Além de fornecer o trabalho e a comida, foi a água a responsável por salvar os antepassados de quem mora naquela aldeia flutuante.

04/02/2024  Última atualização 09H48
© Fotografia por: DR
Na tentativa de fugir da escravidão, o povo Tofinu teve uma ideia um tanto ou quanto inusitada para a época: ir para o meio do maior lago do Benin, oNocué. Construindo habitações, escolas e lojas sob palafitas, eles criaram um novo lar do zero, e, quase 400 anos depois, a maior vila flutuante de todo o continente africano ainda existe.

O povo Tofinu já estava acostumado a praticar actividades na água e decidiu abrigar-se no lugar de mais difícil acesso, para quem não tinha qualquer relação com o ecossistema, para conseguir fugir dos portugueses durante o período da escravatura.

Mas não foi só a barreira física da água que ajudou o povo de Ganvié a fugir da escravatura. Havia também a crença de que o lago era sagrado e, por isso, na época os povos evitavam brigas no local.

O nome que escolheram para a aldeia, veio a calhar: Ganvié, que na língua local significa "nós sobrevivemos”.

Nos últimos anos, o turismo vem-se estabelecendo como uma parte importante da economia da aldeia. A curiosidade em conhecer a maior aldeia flutuante de África tornou Ganvié numa atracção turística.  Cerca de 10 mil turistas visitam o local anualmente, que começou a ser chamado de "Veneza de África”.

Fonte:diarioeconomico.co


JOGOS DA COMMONWEALTH
Primeira mulher africana a ganhar uma medalha 

Sabina Chebichi pertencia ao povo Elgeyo, das terras altas ocidentais do Quénia. Nascida em Maio de 1959, em Trans Nzoia, Chebichi ascenderia da sua origem humilde para ser aclamada no mundo do desporto. Com apenas 14 anos de idade, ela chocou os especialistas em atletismo ao vencer a corrida dos 800 metros femininos em 2 minutos e 16,8 segundos, nos Jogos da Commonwealth de 1974 na Nova Zelândia, correndo descalça e somente com uma anágua, pois não tinha o equipamento mínimo de atletismo.

Fonte:the african historyrimeira mulher africana a ganhar uma medalha 


ESTHER MAHLANGU
A grande artista sul-africana

Esther Mahlangu, 87 anos de idade, é uma artista sul-africana da nação Ndebele. Ela decora carros e casas de uma forma exótica e é a primeira pessoa a transferir o estilo tradicional Ndebele de pintura mural para a tela.

Esther Mahlangu possui três doutorados honorários que lhe foram concedidos pela Universidade de Joanesburgo, Universidade de Tecnologia de Tshwane e Universidade de Tecnologia de Durban. A arte de Mahlangu faz referência aos padrões encontrados em roupas e jóias do povo Ndebele. Os padrões que ela usa são tipicamente muito coloridos e geométricos. As suas pinturas são em grande escala.

Fonte: african history

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