A responsável disse que o município de Caimbambo já foi abrangido na primeira fase do processo, em 2022, quando recebeu o primeiro pagamento.

 Jasmim Ndatimana assegurou que a segunda fase decorre sem sobressaltos, estando reservada a terceira e quarta fases a posteriori.

 Depois de Caimbambo, adiantou Jasmim Ndatimana, o processo vai abranger os agregados familiares do município da Ganda, 180 quilómetros da cidade de Benguela.

 Na Ganda, assegurou a responsável, já decorre o processo de cadastramento e já estão a ser seleccionados os agentes de desenvolvimento comunitário sanitário.

 Adiantou que os agentes seleccionados vão participar de uma formação de 21 dias, para de seguida se dar início ao cadastramento.

 Na mesma sequência, informou a directora do Fundo de Apoio Social (FAS) em Benguela, vai decorrer o processo de validação comunitária institucional no município do Bocoio, previsto para acontecer ainda no primeiro semestre deste ano.

 A nível de Benguela, informou a directora do FAS, mais de 123 mil famílias foram abrangidas pelo programa de transferências monetárias Kwenda, onde foram repassados aos beneficiários mais de 9 mil milhões de kwanzas.

 Constam deste número famílias dos municípios do Cubal, Caimbambo e Chongoroi. O processo, adiantou, vai continuar. Especificou que o município do Chongoroi tem três prestações e Caimbambo duas, estando a ser complementada pela terceira e quarta fases.

 A comuna de Yambala e a sede do município do Cubal receberam as duas prestações, enquanto a comuna da Capupa, igualmente no município do Cubal, já beneficiou de quatro prestações.

 Jasmim Ndatimana assegurou que as comunas de Yambala e Tumbulo (Cubal) vão beneficiar, ainda ao longo do primeiro semestre deste ano, da terceira e quarta prestações, respectivamente.

 Face ao elevado grau de vulnerabilidade de algumas populações da província de Benguela, explicou, urge dar continuidade ao programa.

 "Até aqui estamos a continuar com a missão. A ideia é de forma gradual atingir outros municípios, tal como está a acontecer agora com a Ganda, Bocoio e Balombo”, disse.

 Reconheceu que a experiência do Kwenda tem mostrado que as famílias têm utilizado o dinheiro de forma racional.

 "Muitas delas (famílias) têm suprido as necessidades essenciais e básicas com a  inclusão em actividades geradoras de rendimentos, maximizando a sua produção, comprando insumos  e materiais agrícolas para aumentar a produtividade das suas lavouras”, disse.

 A directora provincial do Fundo de Apoio Social (FAS)- Instituto de Desenvolvimento Local revelou que há famílias que têm estado a usar o dinheiro na aquisição de materiais escolares e de saúde.