O país registou 90 mil casos de desnutrição grave em crianças no ano passado, de acordo com os dados disponibilizados pela Direcção Nacional de Saúde Pública.
As empresas do sector privado foram solicitadas, segunda-feira, pelo governador provincial de Luanda, Manuel Homem, a participarem mais das acções de interesse público da capital do país.
Um total de 451 pessoas residentes nas aldeias de Senga e Quifumbe, no município do Uíge, está, há uma semana, sem abrigo, em consequência das fortes chuvas que caem nas localidades.
"Fomos surpreendidos pela forte chuva. Perdemos quase tudo, desde a roupa, utensílios de cozinha e materiais didácticos”, lamentou Morena Bernardo, de 43 anos, uma das moradoras afectadas.
Mãe de cinco filhos e moradora na aldeia Senga, há mais de 35 anos, a sinistrada disse que estão a viver em péssimas condições, situação que está a provocar febres e outras complicações de saúde aos filhos.
Domingas Manuel, de 28 anos, mãe de três filhos, é outra residente da aldeia do Senga que ficou, também, sem casa para morar. Visivelmente abalada, está, no momento, a viver, com os filhos, precariamente.
O soba do Senga, Armando Calendawa, esclareceu que as 80 residências destruídas pela chuva na aldeia, deixaram ao relento 330 pessoas. "A situação é preocupante, tendo em conta as dificuldades que a população está a passar”, disse.
A
autoridade tradicional adiantou que as famílias afectadas, maioritariamente
camponesas, necessitam de apoios em bens distintos, entre os quais chapas de
zinco, pregos, roupa e alguns utensílios de cozinha. Numa outra aldeia, a do
Quifumbe, a chuva arrasou 10 casas, deixando ao relento 120 moradores. O Soba
da aldeia, Miguel José, lamentou o sucedido e disse que as famílias afectadas
estão, neste momento, albergadas em salas de aula da escola primária da
localidade.
Apoios
A Administração Municipal do Uíge está, de acordo com uma fonte da instituição, a fazer um levantamento exaustivo das famílias afectadas, a fim de receberem os apoios necessários.
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