A acção é da Direcção Municipal de Educação e abrange escolas do ensino primário, primeiro ciclo e segundo ciclo do ensino secundário, numa perspectiva de promoção do desenvolvimento ambiental sustentável na edilidade.

Para além de assegurar a produção de frutas, o programa tem, igualmente, o condão de protecção do meio ambiente, dos solos, purificação do ar, providenciar sombra, segundo o coordenador do projecto, Oliveira Adão Miguel.

Para o professor, garantir a possibilidade de que dentro de três ou quatro anos as pessoas possam se alimentar das frutas derivadas de árvores do projecto e contribuir nas acções do Governo para mitigar os problemas da fome e da miséria, que muitas vezes são visíveis no município, estão entre os objectivos.

Numa primeira fase, conforme a fonte, estão a ser plantadas laranjeiras, limoeiros, bananeiras, cajueiros e mamoeiros, espécies seleccionadas, pelo seu valor nutricional e económico, sendo que a comunidade escolar e com apoio dos directores trabalham na protecção.

Trata-se da primeira experiência do género no município com mais de 300 mil habitantes, o segundo mais populoso da Huíla, a seguir ao Lubango, de onde dista a 180 quilómetros a Leste.