O país registou 90 mil casos de desnutrição grave em crianças no ano passado, de acordo com os dados disponibilizados pela Direcção Nacional de Saúde Pública.
As empresas do sector privado foram solicitadas, segunda-feira, pelo governador provincial de Luanda, Manuel Homem, a participarem mais das acções de interesse público da capital do país.
O Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB ) registou neste, final de semana, em Luanda, 12 mortes por afogamento, com base no balanço da operação Maré Baixa, que decorreu de 4 a 7 deste mês, em todo o país.
O porta-voz da corporação, Wilson Baptista, frisou que o SPCB decidiu lançar a operação com o objectivo de reduzir o índice de afogamentos nas praias marítimas e fluviais do país. "Tivemos mais de dois mil agentes envolvidos nas acções de sensibilização e no bloqueio do acesso às praias proibidas”, disse.
As crianças, alertou, continuam a frequentar as praias sem o acompanhamento de adultos. "Os avisos nunca são suficientes, pois são uma forma de evitar comportamentos de risco nas praias”, disse, adiantando que as acções vão continuar.
A operação, referiu, foi apenas o reforço das actividades rotineiras do SPCB para a segurança balnear. "Os agentes nadadores salvadores vão continuar a estar, todos os dias, em alerta para qualquer situação que possa ocorrer nas praias autorizadas”.
A zona costeira, criticou, tem estado a sofrer uma grande afluência, por conta da frequência de alguns banhistas às praias proibidas, principalmente em Luanda. "É um quadro a ser invertido, pois, com base em estudos comprovados, são locais que oferecem um risco elevado de afogamento”, recordou.
Aos banhistas, Wilson Baptista, pediu para continuarem a frequentar as praias autorizadas, apesar de muitos preferirem os espaços restritos em busca de privacidade. "Muitos buscam os lugares isolados para evitarem as enchentes, mas esquecem que nessas praias a perigosidade é alta e infelizmente não há garantia de socorro caso alguém esteja num processo de afogamento”, frisou.
Apesar das 12 mortes, o porta-voz da corporação fez um balanço considerável da operação. "Foram números abaixo dos registados o ano passado, em especial tendo em conta que agora o feriado foi prolongado e houve muita afluência de banhistas nas praias”, disse, além de manter a promessa de continuar a trabalhar para reduzir, efectivamente, os casos de afogamento.
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