"Esta prova faz parte do calendário nacional. Aqui todos são tratados como filhos e é um palco que deve ser acarinhado. Falei com a senhora governadora e agradeci o executivo local porque tem feito um esforço imenso, há bastante tempo, para acolher o grosso de participantes, o que não acontece em outro lugar a nível nacional. Imagina que esta prova tem um verdadeiro carácter nacional. Aqui temos representantes do Huambo, Huíla, Malanje, Bié, Cuanza-Norte, Cuanza-Sul, Uíge e Bengo”, enalteceu o fundista de 55 anos de idade.

O homem do atletismo frisou que a participação dos municípios é um chamariz para a caça de novos talentos.”  Quero acreditar que com trabalho, no curto prazo, a província pode encontrar corredores de classe nacional, sobretudo entre os jovens.”

Quanto ao atleta do momento, António Teko, que preferiu a corrida dos 10 mil metros à meia maratona, João Ntyamba, defendeu a posição do atleta, que se prepara para dentro de 20 dias participar de provas internacionais de 5 e 10 mil. "Ele está aqui não para competir, mas numa sessão de treinos para os compromissos internacionais que se avizinham. Ele tem que treinar duro e ter provas de preparação. Desejo-lhe empenho e força para ser o melhor representante de Angola além-fronteiras. Desejo-lhe sorte, muito trabalho, concentração, disciplina para ser o melhor atleta de Angola.”

João Ntyamba informou que o país tem que apostar em exemplos de organização como o do Bengo, porque há províncias como o Huambo, Huíla e mesmo Cuanza-Sul com condições climáticas para forjar atletas de fundo.  No mundo, um total de 373 vezes, o que constitui recordes nacional e mundial, incluo aqui as participações das olimpíadas de Seul, Barcelona, Atlanta, Sidney, Atenas e Beijing.”