O jurista disse ser preciso acabar com a ideia elitista de que o sócio não tem acesso ao dirigente máximo do clube.  "Tenho dito aos sócios e adeptos que a vantagem do 1º de Agosto disponibilizar-se a uma liderança civil, é que até o militar soldado, que não pode levantar a voz para um general, poderá fazê-lo a mim. Não por desrespeito, mas por ser sócio, tem o direito de exigir ao presidente que lhe preste um serviço de qualidade. Temos de acabar com a ideia de elitismo, que o sócio não chega ao presidente",  disse o pretendente a liderança do clube rubro-negro.

O jovem candidato destacou que, "a minha geração não pode falhar, porque têm as melhores condições que os mais velhos que lideraram o país não tiveram em 1975". Acrescentou que Angola no seu período de crescimento passou por vários períodos que a sua geração não passou.

Egas Viegas afastou a ideia da sua lista ser composta apenas por civis, confirmando, a existência, igualmente, de militares no elenco.

"Não vou citar os militares que estão connosco por trás, porque nos pediram total sigilo. Não tenho qualquer receio, mas porque não há necessidade de divulgarmos. A nossa lista é considerada uma lista de ciência e inovação. É uma coisa nunca vista no 1º de Agosto, nós tivemos o cuidado de trazer uma lista não muito gorda, porque não queremos acomodar ninguém", sustentou.

A corrida à direcção do clube militar arrancou com três candidatos tendo ficado reduzida a dois em face da retirada do generar na reforma, Carlos Hendrick,   que era o cabeça da lista C. Assim, para o acto de amanhã se vão apresentar apenas dois concorrentes.