O Miradouro da Luanda, no município de Belas, foi palco da III edição do Festival Internacional de Cinema Documental – DOC Luanda, que decorreu, sábado.
O director do Museu Nacional de História Natural, Ilunga André, realçou, em Luanda, a importância dos museus como fonte de transmissão de conhecimento e pesquisas na conservação da memória colectiva e promoção da cultura nacional.
O ministro da Cultura, Filipe Zau, reconheceu, na quinta-feira, no Palácio de Ferro, em Luanda, que Angola precisa com urgência de um Museu de Arte Contemporânea para a conservação das obras dos pintores de referência nacional.
Essa observação foi feita durante a mais nova exposição individual de Álvaro Macieira, "Angola Kiesse - Tons e Cores”, inaugurada na passada quinta-feira, no Palácio de Ferro, na Baixa de Luanda.
O ministro da Cultura afirmou que devem ser criadas as condições para que o país possa ter um museu com os padrões internacionais para a valorização, conservação e divulgação das artes, sobretudo dos trabalhos produzidos pelos artistas plásticos nacionais. "Não faz sentido não vermos os quadros dos nossos grandes pintores com uma carreira consolidada e reconhecida também no mercado internacional”, disse.
Filipe Zau explicou ser esta uma política a ser bem estudada para que se concretize. Entre os artistas mais cotados no mercado das artes plásticas, destacou nomes como de Vitex, António Ole, Francisco Van-Dúnem "Van”, Jorge Gumbe, Paulo Jazz, Mendes Ribeiro, Etona, Álvaro Macieira, entre outros consagrados, que são referências no país e no estrangeiro.
De acordo com Filipe Zau, a criação do Museu de Arte Contemporânea serviria como uma fonte de pesquisa para as novas gerações, no sentido de conhecer melhor a vida e obra dos nossos artistas. O ministro garantiu ser um dos desafios a materialização do projecto.
Disse ainda que os artistas angolanos têm muitas obras de qualidade espalhadas pelo país e pelo mundo, com histórias ricas sobre a diversidade cultural angolana, assim como da cultura dos povos.
Filipe Zau aproveitou a ocasião para felicitar a gestão do Palácio de Ferro, por conseguir ter uma agenda cultural semanal activa, diversificada, cenário nunca mais visto por Luanda. Hoje, reiterou, a cidade ganhou mais um espaço de lazer, incorporado no que tem sido o movimento cultural e artístico da capital. "Todas as semanas têm sido realizadas actividades diversas, desde exposição de artes plásticas, espectáculos de música e danças modernas e tradicionais, desfiles de moda, feiras de arte, entre outros eventos”, destacou.
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