O dirigente de nacionalidade senegalesa eleito no sábado, em Luanda, enalteceu a Federação pelo empenho e coragem em abraçar o desafio, ou seja, acolher a elite do continente. À imprensa Mohammed Diop foi categórico: "Angola está de parabéns pela força e coragem na organização da prova. Foi a melhor organização, pelo facto de albergar um grande número de países, evento de grande envergadura, com atletas do top de África”. O africano movimentou 42 países e perto de 300 nadadores buscaram os mínimos para os Jogos Olímpicos de Paris'2024. Egipto, África do Sul e Argélia foram os países com o maior número de integrantes, um dos factores preponderantes na conquista de medalhas.

O Egipto é o campeão africano com 47 medalhas, 14 de ouro, 19 de prata e 14 de bronze, seguido da África do Sul, com 38, entre as quais 13 (ouro), 14 (prata) e 11 (bronze). Argélia quedou-se na terceira posição ao somar 25 medalhas, nove de ouro, cinco de prata e 11 de bronze.

Apesar de Angola ganhar apenas com uma medalha de prata, a actividade teve um impacto positivo a todos os níveis, considerou o senegalês. O presidente da Federação, Joaquim dos Santos, reconheceu o empenho de todos: "Agradeço a todos que contribuíram para a organização do Africano em Luanda. Superamos as expectativas. Mostrámos a todos que é possível realizar essa e outras provas internacionais. O sentimento é de dever cumprido”.

À margem da prova, Angola recebeu a visita do presidente da World Aquátics, que testemunhou a candidatura angolana para sediar o Campeonato Mundial júnior, em 2027 e foi realizado o congresso da Africa Aquátics.

Além da medalha de prata, a Selecção Nacional teve cinco recordes, sendo dois na estafeta e três individuais.