O Festival Internacional de Jazz realiza-se, hoje e amanhã, a partir das 17h30, na Baía de Luanda, um evento que vai contar com a participação de 40 artistas e combinar a música e as artes visuais.
O ministro da Cultura, Filipe Zau, felicitou segunda-feira, em Luanda, os grupos de dança do país pela relevância que esta linguagem corporal representa, quer como manifestação artística, quer como riqueza patrimonial, dada a diversidade de estilos em presença.
As cantoras Aylasa Tchipilica, Dimuka Gourgel, Sófia Grácio e Kadesh, assim como as bandas Sul Jazz, The Groovemans, JazzVersando, NG Jazz Band, Cassilva Band, Dimbo Makiesse e Angojazz estão entre as propostas do cartaz da segunda edição do Festival Nacional Angojazz, que começa amanhã, às 19h00, no Palácio de Ferro, em Luanda.
A informação foi prestada ontem por Dimbo Makiesse e John Canga, respectivamente director artístico e produtor do evento, que decorre de 9 a 14 de Abril. O primeiro dia está reservado a uma jam session, o momento de improviso e partilha entre os instrumentistas e cantores provenientes de vários pontos do país.
Uma produção do Resiliart Angola, em parceria com a Bienal de Luanda - Forúm Pan-Africano para a Cultura da Paz, esta edição está enquadrada nas celebrações do Dia Internacional do Jazz, a ser assinalado a 30 de Abril, dentro do leque de actividades que visam saudar a 13ª edição da festa mundial do jazz.
Durante os cinco dias do evento também estão reservadas, no Instituto Guimarães Rosa, oficinas e palestras para os artistas aprimorem as técnicas de jazz e história da música. As aulas magnas serão dirigidas por Carlos Praia, Dimbo Makiesse, Dodó Miranda, o francês Jean Renan, o português Gonçalo Marques e o americano Aron Goldberg.
Dimbo Makiesse reiterou que o projecto Angojazz está determinado a apoiar a luta pela expansão do jazz em Angola, tendo apelado aos amantes do jazz ajuda para reunir artistas de diferentes pontos do país, para que haja uma representação de cada província, quer sejam músicos, quer artistas de outras expressões, como pintores, dançarinos e poetas.
O director sustentou que o evento visa, também, exigir que os músicos incorporem a História de Angola, imortalizando artistas, obras e tradição. John Ganga fez um balanço positivo da primeira edição realizada no ano passado e realçou as presenças de Cabinda, Benguela e Malanje.
Programação
No segundo dia, 10 de Abril, às 18h30, acontece o concerto no Instituto Guimarães Rosa, com as presenças da Conexão Internacional, Jazz Versando, The Groovemans, Angojazz, Dimuka Gourgel, a francesa Amandine e a norte-americana Sofia Aisa Casanova.
Na quinta-feira, o concerto acontece no Anfiteatro Wyza, na Fundação Arte e Cultura, com as presenças da NG Band, Newtin Gonga Band, Estrela Band e Sons do Mayombe, de Cabinda. No dia seguinte regressa ao Instituto Guimarães Rosa com as presenças de Kaddesh, Ipolite Andesron, Amgie Napende, Banda da Huíla e Conexão Internacional Angojazz.
O encerramento acontece no dia 14 de Abril, no Palácio de Ferro, com Sul Jazz, de Benguela, Kadesh, NG Jazz Band, GM Band, The Groovemans, JazzVersando, NG Jazz Band, Cassilva Band, Café Jazz, CCB Brass Band, Dimbo Makiesse e Angojazz, Conexão Internacional, Tuapandula Singers, Estrela Band e Banda GM.
A lista continua com a Sons do Mayombe (Cabinda), Angie Napende e Banda (Huíla), Aylasa Tchipilica, NG Jazz Band, Cassilva Band, Newton Bonga Band, Estrela Band, Banda GM, Sofia Aisa Casanova e Amandine.
Em relação às propostas musicais, Dimbo Makiesse sublinhou que o festival visa elevar os clássicos angolanos ao nível das composições musicais de referência mundial, "standards de jazz”, fazer uma nova roupagem dos mesmos e, em algum momento, fazer misturas rítmicas. O que se pretende é que este festival fique na agenda das maiores mostras de jazz.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO valor da importação de combustíveis caiu 21 por cento no primeiro trimestre, para 769 milhões de dólares, face aos últimos três meses do ano passado, de acordo com dados apresentados segunda-feira, em Luanda, pelo director-geral do Instituto Regulador de Derivados do Petróleo (IRDP), Luís Fernandes.