A judoca angolana Maria Niangi, da categoria dos -70 kg, consegui o passe de acesso aos Jogos Olímpicos de Verão, Paris'2024, ao conquistar, sexta-feira, a medalha de ouro no Campeonato Africano de Judo que decorre na Argélia.
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O Maratona Clube de Portugal lamentou, segunda-feira, a morte do queniano Kelvin Kiptum, recordista mundial da maratona, que se estreou na meia- maratona em Lisboa, recordou o presidente do clube luso organizador da prova.
"É com profunda tristeza que recebemos a notícia do falecimento do recordista do mundo da maratona. A sua presença em Lisboa como estreante na Meia Maratona de 2019 foi marcada não apenas pela sua notável performance, mas também pela sua humildade e paixão pela modalidade”, afirmou Carlos Moia, presidente do Maratona.
Kiptum, que morreu no domingo, aos 24 anos, estreou-se na meia maratona nas ruas de Lisboa, na edição de 2019 da Meia Maratona de Lisboa, com o quinto lugar, em 59,54 minutos."A sua ausência deixa um vazio na comunidade desportiva. A sua memória e legado continuarão a inspirar corredores em todo o mundo. Os nossos pensamentos estão com a sua família neste momento de profunda perda”, concluiu Carlos Moia.
A morte aos 24 anos de Kiptum, recordista mundial com 02:00.35 e que era o principal candidato a baixar das duas horas na maratona, causou enorme comoção no Quénia e nos amantes e praticantes de atletismo, com inúmeras demonstrações de consternação e mensagens de condolências.
O jovem maratonista, que além do recorde do mundo detinha a terceira e a sétima melhores marcas na distância, e o seu treinador Gervais Hakizimana morreram no domingo à noite, num acidente entre Eldoret e Kaptagat, no Oeste do Quénia, num carro que o próprio atleta conduzia. Kiptum foi o mais recente atleta queniano a morrer em circunstâncias trágicas.
David Lelei, medalha de prata nos Jogos Africanos, morreu num acidente de viação em 2010, o maratonista Francis Kiplagat foi uma das cinco vítimas de um outro acidente, em 2018, no mesmo ano em que também num acidente rodoviário morreu Nicholas Bett, campeão do mundo nos 400 metros barreiras em 2015.
Já David Rudisha, antigo campeão mundial dos 10.000 metros, Moses Tanui e Paul Tergat, duas vezes prata olímpica nos 10.000, sobreviveram a graves acidentes rodoviários ocorridos neste país da África Oriental.
Samuel Wanjiru, campeão olímpico da maratona em Pequim2008, morreu em 2011, aos 24 anos, ao cair da varanda da sua casa, também no Quénia, enquanto Agnes Tirop, campeã mundial de corta-mato, foi morta à facada em 2021, alegadamente pelo seu marido, que foi acusado de assassínio.
PRESIDENTE DO COI
Thomás Bach revela profunda tristeza
O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, reagiu, ontem, com "profunda tristeza" à morte do queniano Kelvin Kiptum, recordista mundial da maratona, num acidente de viação, no domingo.
"Foi com profunda tristeza que soube da morte do recordista mundial da maratona Kelvin Kiptum, do Quénia, num acidente de viação", disse Bach, citado nas redes sociais do COI.
Thomas Bach disse que estava empolgado por saber o que Kiptum, "o mais rápido maratonista do mundo", poderia vir a conseguir sucesso nos Jogos Olímpicos Paris2024. "Os nossos pensamentos estão com a sua família e amigos, assim como com os do seu treinador, Gervais Hazimana, que também morreu no acidente", referiu o presidente do COI.
A morte aos 24 anos de Kiptum, recordista mundial com 02:00.35 horas e que era o principal candidato a baixar das duas horas na maratona, causou enorme comoção no Quénia e nos amantes e praticantes de atletismo, com inúmeras demonstrações de consternação e mensagens de condolências.
LÍDER DA WORLD ATHLETICS
Sebastian Coe chocado com a morte do recordista
O presidente da World Athletics, Sebastian Coe, disse, ontem, estar "chocado” com a morte, num acidente de viação, de Kelvin Kiptum, recordista mundial da maratona, e descreveu o queniano como "um atleta incrível que deixa um legado também incrível”.
O queniano Kelvin Kiptum, recordista mundial da maratona, e o seu treinador, Gervais Hakizimana, morreram no domingo, num acidente de viação na estrada que liga Eldoret a Kaptagat, no Quénia, num carro que o próprio atleta conduzia.
"Estamos chocados e profundamente tristes ao saber da perda devastadora de Kelvin Kiptum e do seu treinador, Gervais Hakizimana. Em nome de todo o atletismo mundial, enviamos as nossas mais profundas condolências às suas famílias, amigos, companheiros de equipa e à nação do Quénia", disse Coe num comunicado oficial.
Na nota, Coe lembra que só no início desta semana, em Chicago, "o local onde Kelvin estabeleceu o seu extraordinário recorde mundial da maratona”, é que pode ratificar oficialmente "o seu tempo histórico”."Kelvin foi um atleta incrível que deixa um legado também incrível, sentiremos muita falta dele”, acrescenta.
Kitpum era um dos valores emergentes do atletismo mundial, tendo-se estreado na meia-maratona com o tempo mais de 2:01.53 horas, em Dezembro de 2022, para, menos de um ano depois, na sua terceira maratona, 'esmagar' o recorde do mundo, fixando em 2:00.35, sendo o primeiro a correr abaixo das duas horas e um minuto, deixando antever que não iria demorar para baixar das duas horas. "A World Athletics lamenta profundamente a notícia da morte do recordista mundial da maratona Kelvin Kiptum, que morreu num acidente de viação, aos 24 anos. O seu treinador, Gervais Hakizimana, que estava com ele no carro também morreu no acidente".
Segundo o relato da também corredora queniana Milcah Chemos à AP, o acidente aconteceu numa rua entre as cidades de Eldoret e Kaptagat, na parte Oeste do Quénia, numa zona reconhecida pelos treinos em grande altitude.
BI CAMPEÃO OLÍMPICO
Eliud Kipchoge chora perda do compatriota
O atleta queniano Eliud Kipchoge, bicampeão olímpico da maratona, assumiu-se ontem "profundamente triste” com a morte do seu compatriota que bateu o seu recorde do mundo na distância Kelvin Kiptum, num acidente de viação.
"Estou profundamente triste pela trágica morte do recordista mundial da maratona e estrela em ascensão Kelvin Kiptum”, escreveu Kipchoge, nas suas páginas oficiais nas redes sociais.
Kipchoge, de 39 anos, foi detentor do recorde do mundo da maratona desde 16 de Setembro de 2018 (02:01.39 horas) – uma marca que melhorou para 02:01.09 em 25 de Setembro de 2022 – e até 08 de Outubro de 2023, quando Kiptum, de 24 anos, o estabeleceu em 02:00.35. "Um desportista que tinha toda uma vida pela frente, para alcançar uma grandeza incrível. Ofereço os meus mais sentidos pêsames à sua jovem família. Que Deus os console neste momento difícil”, concluiu Kipchoge.
A morte de Kiptum, que era o principal candidato a baixar das duas horas na maratona, causou enorme comoção no Quénia e nos amantes e praticantes de atletismo, com inúmeras demonstrações de consternação e mensagens de condolências.O jovem maratonista, que além do recorde do mundo detinha a terceira e a sétima melhores marcas na distância, e o seu treinador Gervais Hakizimana morreram no domingo, à noite, num acidente entre Eldoret e Kaptagat, no Oeste do Quénia, num carro que o próprio atleta conduzia.
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