Desporto

Nigéria e Côte d’Ivoire no ajuste de contas

Jorge Neto

Jornalista

A Nigéria e Côte d’Ivoire voltam a cruzar-se no CAN’2023, desta feita para a disputarem no domingo, às 21h00, no Estádio Félix Houphouet-Boigny, a final inédita no Campeonato Africano das Nações.

08/02/2024  Última atualização 10H50
© Fotografia por: DR

Depois da vitória dos Super Águias por 1-0, na primeira fase no Grupo A, os Elefantes querem ajustar as contas e erguer o troféu. Os anfitriões estão embalados e confiantes. O pesadelo passou e o sonho de  destronar o Senegal está prestes a se concretizar.

Os dois combinados deixaram para trás, nas meias-finais, a África do Sul e a RDC.

No primeiro jogo, os nigerianos derrotaram os sul-africanos na marcação de grandes penalidades, por 4-2, depois da igualdade, a um golo, no tempo regulamentar, num desafio de emoções fortes, onde os comandados de Hugo Broos conseguiram o empate em cima dos 90 minutos.

Apesar de a Nigéria entrar com maior apetência para o ataque, onde rematou mais vezes, no intuito de adiantar-se no marcador mais cedo. No entanto, foi a África do Sul que dispôs das melhores oportunidades para inaugurar o marcador. Os Bafana Bafana não aceitavam a condição de menos cotados e jogavam de igual para igual. No primeiro tempo, os pupilos do belga Hugo Broos tiveram maior posse de bola fruto do sistema táctico 5-4-1, enquanto do lado oposto, os comandados do português José Peseiro jogaram no 3-4-3, cometendo mais faltas para travar os adversários.

O avançado Victor Osimhen tirou um coelho da cartola, passou por dois defesas, e foi travado em falta dentro da área. O árbitro egípcio Amin Omar, assinalou prontamente o penálti. O capitão Troost-Ekong, aos 67 minutos, encarregou-se de marcar, depois de ouvir o conselho do jogador do Napoli da Itália. O guarda-redes sul-africano, Ronwen Williams, "especialista” em defesas do castigo máximo, adivinhou o lado, mas a bola passou-lhe por baixo.

Com oportunidades de ambos os lados, as Super Águias voltaram a marcar por intermédio de Victor Osimhen, aos 85 minutos, mas o VAR anulou o golo. Depois de visualizar o início da jogada, aconteceu uma situação que parece caricata, mas ficou patente que a tecnologia  veio para dissipar dúvidas e fazer justiça.

O momento de alegria dos nigerianos num ápice transformou-se em tristeza, pois o lance do tento anulado foi precedido de uma falta na área da Nigéria a favor da África do Sul. Mokoena, cobrou o penálti de forma irrepreensível, aos 90 minutos.

No segundo jogo a Côte d'Ivoire e a República Democrática do Congo mediram forças, com a qualificação a sorrir para a equipa da casa.

A responsabilidade do desafio não permitiu as veleidades e a jogar em casa, os Elefantes criaram mais oportunidades para marcar, mas tendo sempre os Leopardos como fortes adversários. Ao intervalo o empate nulo permaneceu.

Na etapa complementar Haller aos 65’ colocou o estádio ao delírio com um golo de bela execução técnica, dando alegria aos ivoirienses na vitoria por 1-0.

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