Política

“Novas condições do Hospital Militar vão gerar mudanças”

O ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos "Liberdade", afirmou que as condições criadas no Hospital Militar Principal-Instituto Superior vão gerar uma mudança significativa no atendimento clínico dos efectivos das FAA e dos seus dependentes.

05/04/2024  Última atualização 10H31
João Ernesto dos Santos “Liberdade” © Fotografia por: Edições Novembro
Ao proferir as palavras de boas-vindas ao Presidente da República, Liberdade disse que os pacientes das FAA e familiares directos vão orgulhar-se das condições criadas na unidade hospitalar, referindo que a conclusão do Hospital Militar Principal-Instituto Superior e, em breve, os das quatro Regiões Militares do país, vão permitir que a rede de saúde das FAA registe uma viragem significante nos mais variados segmentos clínicos.

A requalificação, apetrechamento e capacitação dos quadros do Hospital Militar Principal-Instituto Superior, referiu o governante, demonstra a preocupação do Comando Superior das FAA em benefício da assistência médica e medicamentosa dos efectivos e dependentes.


Ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta

Ministra da Saúde realça colaboração entre os sectores

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, presente na cerimónia de inauguração da primeira fase do Hospital Militar Principal-Instituto Superior, disse que, com a conclusão da obra, a unidade sanitária vai albergar e prestar as 38 especialidades clínicas, muitas das quais de natureza complexa.

Sílvia Lutucuta realçou, ainda, a "boa colaboração" entre os dois ministérios no domínio da prestação de serviços clínicos diferenciados e da formação de quadros nos vários níveis, afirmando que o país acaba de ganhar mais um hospital de referência para o Subsistema de Saúde Militar, que poderá ajudar a mitigar os problemas na área civil.

A entrada em funcionamento da primeira fase do Hospital Militar Principal-Instituto Superior, frisou a ministra da Saúde, vai reflectir-se na melhoria da prestação de serviços clínicos, por um lado, e, por outro, na capacitação dos profissionais do sector militar e civil.

Infra-estrutura está à altura das exigências

O director clínico do Hospital Militar Principal-Instituto Superior, doutor Armando Pinto, referiu que a nova infra-estrutura está à altura das exigências hospitalares de referência, tendo em conta o apetrechamento técnico e tecnológico instalado, destinado a um serviço equilibrado entre o profissional e o doente.

O médico Armando Pinto ressaltou que, desde há muitos anos e mesmo com as limitações de infra-estruturas e outros meios, o Hospital Militar foi sempre referência no país, dadas as especialidades que possui, como as mais complexas.

A entrada em funcionamento da primeira fase da obra, frisou, os médicos, enfermeiros e técnicos de diversas áreas da unidade hospitalar militar estão mais satisfeitos, acrescentando que estas condições vão permitir o reinício de várias especialidades paralisadas há algum tempo, como a colocação de próteses da anca, do joelho, cirurgia vídeo-endoscópica, entre outras especialidades sensíveis.

Quanto à disponibilidade de profissionais, Armando Pinto disse que o Hospital Militar Principal-Instituto Superior tem o número suficiente (80%) para atender todos os pacientes.

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