"Mas até ao momento aguardamos pelo pronunciamento do Ministério da Juventude e Desportos, Federação Angolana de Natação e do Governo da Provincia de Luanda para o início das obras", disse.

O dirigente assegurou que o tempo para a realização das obras de intervenção em todos aspectos começa a ficar escasso."Até ao momento não temos datas para a previsão do arranque das obras, porque esta decisão não depende só de nós, e o tempo já começa a ficar apertado, porque o que se pretende é mexer com toda a estrutura da piscina, atendendo à natureza da prova", salientou.

O dirigente revelou que para o efeito, tudo passa por um processo a médio prazo, "desde o esvaziamento dos tanques, obras de intervenção e posteriormente  enchimento dos tanques que leva tempo". A piscina comporta cinco tanques, sendo a piscina olímpica de 50 metros, de 25m, tanque de 15m, de salto e a de sauna e uma esplanada.

A última intervenção que a piscina sofreu foi em 2023, aquando da realização do Meenting Internacional de Natação, sob tutela da Associação Provincial de Natação de Luanda(APNL), tendo dado primazia à zona de balneários obra que durou pouco menos de 15 dias. O Complexo Olímpico da Piscina de Alvalade foi fundado a 11 de Janeiro de 1969, pelo governador geral de Angola, Tenente-coronel Camilo Rebocho Vaz.  A segunda ala foi projectada e inaugurada a 23 de Julho de 1974, em que beneficiou de uma imponente estrutura de apoio complementar, com diversos tanques de natação.

Em finais de 1988, deu-se início a uma inevitável requalificação que durou longos oito anos tendo beneficiado de profunda reabilitação e requalificação da totalidade do complexo levando a reinauguração a 25 de Janeiro de 1996.

Em finais de 2016, foi efectuada uma nova beneficiação, de menor monta. A requalificação que durou alguns dias beneficiou especialmente nos tanques de 25 metros (piscina Pinguim) e a Piscina Olímpica nas suas estruturas e nos sistemas de tratamento.