Política

Oficial dos EUA sugere intercâmbio em técnica especial de policiamento

André da Costa|

Jornalista

As polícias de Angola e dos Estados Unidos da América (EUA) deviam trocar experiências em matérias sobre policiamento ostensivo.

22/04/2024  Última atualização 08H13
Oficial norte- americano partilhou a sua experiência com os efectivos do Comando Provincial © Fotografia por: Edições Novembro

Marco Alexandre Tati Júnior, oficial da Polícia norte-americana que se encontra em Luanda, defendeu que os cidadãos devem dominar as leis e os seus estatutos constitucionais, de forma a garantirem os seus direitos humanos quando são interpelados por agentes da polícia.

O oficial da polícia dos EUA, que partilhou a ideia com homólogos angolanos, indicou que na América os cidadãos dominam bem as leis e os seus estatutos constitucionais, garantindo deste modo os seus direitos.

O oficial americano, de origem angolana, disse que vai propor às autoridades angolanas a germinação entre as cidades de Luanda e a de Baltimore, onde trabalha, que é a quarta cidade do estado de Mariland, nos Estados Unidos, para troca de experiências em termos técnicos e tácticos de carácter especial, para que a resposta às ocorrências seja feita com toda a brevidade possível.

Marco Alexandre Tati Júnior, que falava numa palestra subordinada ao tema "O Policiamento Ostensivo em Áreas de Risco- Experiência Americana”, explicou que o agente policial norte-americano está preparado para autuar em vários casos, independentemente da gravidade. "Quando as pessoas têm vontade de trabalhar nada se torna impossível", assegurou o norte-americano de origem angolana.

No auditório do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional, o oficial dos EUA começou por assistir a um vídeo, no qual esteve em evidência o trabalho realizado pelos efectivos em prol da segurança e ordem pública, dentro e fora das localidades. "Cada agente especial da Polícia Federal deve ter em mente os motivos da detenção de um cidadão, e encaminhar o detido para uma delegacia, sendo que os presos não podem ficar numa esquadra mais de três dias”, referiu durante a sua intervenção Março Alexandre Tati Júnior.

Antes da palestra, o visitante foi recebido pelo segundo comandante provincial da Polícia Nacional em Luanda, comissário António Ribeiro, que fez questão de o apresentar aos chefes de departamentos, comandantes municipais, de esquadras e dos postos policiais, tendo no fim o oficial americano assinado o livro de honra do Comando Provincial de Luanda.

O visitante já foi recebido pelo ministro do Interior, Eugénio Laborinho, e tem agendados encontros de trabalho e palestras com vários órgãos do Ministério do Interior, como Serviço de Investigação Criminal (SIC), Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), Serviço Penitenciário e Polícia de Intervenção Rápida (PIR).

Hoje, o oficial dos EUA vai efectuar uma visita ao Serviço de Investigação Criminal, em Cacuaco, e ao Serviço Penitenciário.

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