Os Leões do Atlas descem à quadra meio tocados pelo desânimo, por não terem conseguido uma campanha ao nível da sua grandeza competitiva na última edição do Campeonato Africano das Nações, disputadao no princípio do ano, na Côte d'Ivoire, onde sequer passaram a fase de grupos.

Depois do brilharete no Campeonato do Mundo do Mundo, no Qatar, onde surpreendentemente atingiram as meias-finais, Marrocos era a selecção de que mais se esperava no torneio da Côte d'Ivoire, sendo que o seu fracasso acabou por ser estrondoso.

Desta data para cá, os Leões do Atlas têm procurado se reencontrar, tentando recuperar a sua melhor forma e expressão competitivas. A equipa tem o foco no CAN'2025, que será organizado no seu país. Logo, estando fora do torneio de qualificação, protegido pela condição de anfitriã, precisa ter jogos nos pés.

Vai daí a importância do jogo de logo mais, em que vai procurar mostrar que o fracasso da Côte d'Ivoire não passou de mero acidente de percurso, além de que, jogando nos seus domínios, tem a suprema obrigação de agradar ao seu público, quanto mais não seja uma forma de evitar a queda na descrença.

Por seu turno, o combinado angolano, tem, em função do que foi a sua prestação no CAN'2023,  o dever de mostrar o seu real valor e convencer que o seu futebol tem vindo a conhecer um crescimento meteórico nos últimos tempos, permitindo-lhe encarar qualquer adversário em pé de igualdade.

É evidente que em campo não terá a mesma equipa, ante a ausência de muitas unidades que evoluem fora de portas, mas que são de grande serventia na manobra da equipa. Ainda assim, os que nela se encontram devem saber fazer valer o colectivismo.

Esta será a oitava vez no histórico que as selecções se defrontam desde 1998, contabilizando-se uma vitória de Angola (2-0, em 2014) contra quatro de Marrocos (2-1, em 1998), (3-1, em 2004), (2-1, em 2008) e (2-0, em 2009). Angola e Marrocos, que recentemente competiram no CAN`2024, empataram duas vezes (2-2, em 2006 e 0-0, em 2013).

Portanto, trata-se de um jogo em que o resultado não estará muito em causa, sendo que não qualifica para nenhuma competição do calendário da CAF-Confederação Africana de Futebol ou da FIFA- Federação Internacional de Futebol Associado. Mas deve ser valorizado pela prestação das equipas.