O Papa Francisco voltou a lançar um apelo pela paz, enquanto rezava o Regina Coeli, na Praça São Pedro, onde intercedeu pelos líderes das nações.
Um suposto meteoro iluminou, na noite de sábado (18), os céus de Portugal.
A União Para a República (UNIR), partido no poder no Togo, obteve uma ampla maioria nas legislativas de 29 de Abril, conquistando 108 dos 113 assentos no Parlamento, à luz dos resultados provisórios publicados na noite do último domingo pela Comissão Eleitoral.
A votação, que ocorreu num contexto de tensão política elevada, após a aprovação, no início de Abril, de uma nova Constituição. Observadores regionais afirmaram que, no geral, estavam satisfeitos com a forma como as eleições foram conduzidas, mas os partidos da oposição denunciaram o que consideram ser irregularidades na votação.
Os resultados abrem caminho para que o Presidente Faure Gnassingbé prolongue o seu mandato de 19 anos, ao abrigo da nova Constituição, permitindo-lhe assumir o recém-criado cargo de "presidente do conselho de ministros”, um papel semelhante ao de Primeiro-Ministro que é, automaticamente, assumido pelo líder do partido maioritário no Parlamento.
Segundo a Constituição anterior, Gnassingbé poderia concorrer às presidênciais apenas mais uma vez. Isto teria potencialmente permitido que ele permanecesse como Chefe de Estado, por um mandato de cinco anos, a partir de 2025.
No entanto, o Presidente Gnassingbé assumiu o controlo do Togo em 2005, quando o seu pai, Gnassingbé Eyadéma, morreu após governar o país por quase 40 anos.
Os partidos da oposição dizem que o novo cargo lhe permitirá evitar estes limites de mandatos e prolongar o domínio de décadas da sua família no poder, enquanto a UNIR continuar a conquistar a maioria dos assentos na Assembleia Nacional. Depois de boicotar as últimas eleições legislativas, a oposição esperava ganhar mais assentos no Parlamento que lhes permitissem desafiar a União Para a República (UNIR).
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