Política

Percurso da luta armada abordado com jovens no Uíge

O Secretariado Provincial da JMPLA no Uíge promoveu, no final de semana, um encontro inter-geracional, que juntou jovens de vários extractos sociais e antigos combatentes e veteranos da Pátria, para estes últimos darem o seu testemunho aos mais novos sobre o início da luta armada em Angola, sua importância e objectivos.

21/02/2024  Última atualização 08H53
Antigos combatentes e jovens falam sobre o 4 de Fevereiro © Fotografia por: Edições Novembro

O primeiro secretário provincial do Uíge da JMPLA, Faustino Nguange, que orientou o encontro, no âmbito do programa das comemorações do 4 de Fevereiro, esclareceu que o objectivo do evento foi o de  inculcar na mente da juventude o espírito patriótico, manter acesa a chama da história dos combatentes, o valor da liberdade nacional, a defesa da integridade, da paz e da solidariedade entre irmãos.

Para Faustino Nguange, a nova geração precisa estar por dentro de todas as ocorrências sobre o processo, de modo a se preservar os valores da Pátria e honrar os heróis nacionais, tendo, por outro lado, encorajado os nacionalistas que vivenciaram os factos naquela época para que transmitam a realidade da história aos jovens.

"Precisamos de caminhar todos unidos, com responsabilidades nas missões acometidas, rumo ao desenvolvimento do país, mas, sem esquecermos do passado, construirmos o presente e perspectivar o futuro, lembrando, cada vez mais, do contributo daqueles que tudo fizeram para a liberdade do povo angolano”, realçou o político.

O segundo secretário provincial do Uíge do MPLA, Pedro Augusto Conga, que testemunhou o evento, realizado na sede do partido, no bairro Catapa, periferia da cidade do Uíge, enalteceu a bravura demonstrada pelos heróis, permitindo que os angolanos estejam, hoje, a viver num país independente, livre, com paz e em progresso em todos os domínios.

"Exaltamos aqui os heróis da Luta de Libertação Nacional, pois, consentiram um sacrifício imensurável, muitos combatentes conhecidos e desconhecidos perderam as suas vidas, fruto disso, hoje somos livres do jugo colonial, por isso, a história, não se pode apagar, mas, sim, ser retransmitida de geração em geração, ouvindo, também, o testemunho daqueles que viveram a realidade e combateram”, disse.

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