O mais recente registo de contacto andebolístico entre os dois países, deu-se em 2022, na Guiné, quando a selecção nacional júnior feminina  defrontou as burkinabes, que apareceram pela primeira vez. O jogo saldou-se numa vitória, 42-16, para a parte angolana.

Espera-se por uma estreia auspiciosa do treinador que pela primeira vez dirige um combinado africano. A julgar pelo patamar de Angola e pela amostra recente, Viver deve estar a esfregar as mãos de contente, pela sorte.

"O treinador disse estar optimista em relação à estreia. Agora ainda estamos nos organizar para iniciar o campeonato, mas estamos optimistas e confiantes no trabalho realizado”, disse à nossa reportagem. Na verdade, pode ser um reencontro para muitas das jogadoras juniores que integram os planteis, tanto das Pérolas, quanto das burkinabes, cujo grosso de integrantes inclui grande parte das que se defrontaram no escalão inferior.

Nenhuma equipa pode valer-se do factor casa, o Borteyman Hall de Accra, recinto que acolhe a partida, é novo, erguido especialmente para os Jogos Africanos.

O favoritismo de Angola decorre do domínio exercido em África e que dura , exactamente, o tempo de ausência das burkinabes na alta competição andebolística.

Angola está na prova com as seguintes atletas: Marta Alberto, Eliane Paulo, Paulina da Silva, Nairia Caquintas, Natália dos Santos, Dolores do Rosário, Juliana Machado, Liliane Mário, Estefânia Venâncio, Bernardeth Belo, Marilia Quizelete, Isabel Guialo, Regina Marcos, Dalva Peres, Chelcia Gabriel e Vilma Nenganga.

Na segunda jornada, sábado, 16, as comandadas do espanhol defrontam a equipa anfitriã e fecha a primeira fase na segunda-feira, 18. Angola é detentora do troféu dos Jogos Africanos.