Angola está na competição sem receio de adversidades. A única vez que as Pérolas perderam um desafio, no âmbito dos Jogos Africanos, foi na edição de 2003, em Abuja, onde as camaronesas saíram a sorrir por 28-27 na meia-final. As Pérolas terminaram na terceira posição o que manchou o percurso doirado ostentado na competição.

Desde a edição de 1991, no Cairo, à de 2019, em Rabat, apenas uma vez as Pérolas não subiram ao patamar mais alto do pódio. Ao longo deste percurso, angolanas e bukinabes nunca se tinham defrontado o que faz inédito o jogo de hoje.

O mais recente registo de contacto andebolístico entre os dois países deu-se em 2022, na Guiné, quando a Selecção Nacional júnior feminina defrontou o Burkina Faso, na sua primeira aparição. O jogo saldou-se numa vitória, 42-16, para a parte angolana.

O espanhol Carlos Viver vai receber o baptismo de seleccionador nacional diante de uma equipa também estreante. O Burkina Faso não tem pergaminhos andebolísticos para preocupar as campeãs da prova. Começar com vitória é quase garantido.

Para o complemento da primeira jornada da série, as selecções da Argélia e do Ghana jogam a partir das 15h00, no mesmo recinto.

A segunda jornada disputa-se no sábado, quando as atletas de Carlos Viver forem recebidas pelas anfitriãs e as argelinas medirem forças com as burquinabes.

Para a competição, Carlos Viver escolheu as atletas Marta Alberto, Eliane Paulo, Paulina da Silva, Nairia Caquintas, Natália dos Santos, Dolores do Rosário, Juliana Machado, Liliane Mário, Estefânia Venâncio, Bernardeth Belo, Marilia Quizelete, Isabel Guialo, Regina Marcos, Dalva Peres, Chelcia Gabriel e Vilma Nenganga.

No Grupo B, Camarões baptiza o Uganda, enquanto a RDC se encarrega de receber o Mali, que também joga pela primeira vez.

As Pérolas detêm o troféu da competição, tal como a selecção masculina angolana, que não foi inscrita nos Jogos.