Economia

Plataforma Logística da Caála representa uma mais-valia

Marcelino Wambo | Huambo

Jornalista

Os economistas e empresários do sector Agrícola da província do Huambo acreditam que se vai ter muitos ganhos com a conclusão da construção da Plataforma Logística, que está a ser erguida no município da Caála.

04/05/2024  Última atualização 12H20
© Fotografia por: DR

Este novo investimento do Executivo angolano vai proporcionar uma nova era no desenvolvimento económico e oferecer muitos postos de trabalho.

O economista Alfredo Bacia frisou que a  implementação do programa de construção das infra-estruturas como as plataformas logísticas, ao longo das províncias do Corredor do Lobito e noutros pontos estratégicos de Angola, constituem uma visão do Governo para incentivar a produção agrícola.

Estas plataformas vão sustentar os outros programas como o Planagrão, Planapecuária, a produção de hortícolas e frutas, porque haverá instituições onde serão depositados e conservados estes alimentos, para que sejam imediatamente exportados para outros países da região Austral do continente, com ligação ferroviária e pela Europa, através do Porto do Lobito.

Disse que estão lançadas as bases para que os produtores do Huambo, possam vender a sua marca além fronteiras e acreditarem em dias melhores, uma vez que a província, pode voltar a ser o celeiro de Angola, como já era tratado, principalmente na produção de cereais, leguminosos, hortícolas e outros produtos.

Sublinhou que, a construção da Plataforma Logística na região, vai desempenhar um papel importante na exportação de frutas e no desenvolvimento da plantação de abacates, que está a ser desenvolvido na zona em parceria com importadores holandeses.

O empresário agrícola e economista Júlio Tchimbilundo de Paiva  considerou que a Plataforma Logística da Caála vai dinamizar a produção no campo  e contribuir para o desenvolvimento da economia do Corredor do Lobito.

O nível de produtividade que está indexada à velocidade da economia, vai aumentar a colheita de cereais nos sete municípios onde passou a linha férrea, já que actualmente as atenções dos produtores estão viradas ao mercado do Quilómetro 30 na província de Luanda, Benguela e Cuanza-Sul.

Júlio Tchimbilundo de Paiva disse que a dinamização do Corredor do Lobito vai trazer grande crescimento à economia do país e além fronteiras, é um vector para as trocas comerciais, entre o litoral, que constitui o principal ponto de consumo e o interior, que é o ponto de produção, com realce para as províncias do Huambo, Bié e Moxico.

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