Por se encontrar na margem oriental do Sul de África, o Kilimanjaro, que mostra ter tido grande actividade vulcânica no Pleistoceno, não se encontra totalmente isolado na planície, pois está acompanhado por três outros cones vulcânicos, orientados num eixo Este-Sudoeste: o mais antigo, Xira, a Oeste, com uma altitude de 4.500 metros, Mauenzi a Leste, com uma altitude de 5.149 metros e, entre eles, Quibo, que é o mais recente e mostra ainda sinais de actividade, na forma de fumarolas. Entre o Quibo e o Mauenzi há uma plataforma com cerca de 3.600 hectares.

Embora o clima predominante nequela área do continente africano seja o tropical, os cumes do Kilimanjaro são cobertos por uma extensa camada de neve durante todo o ano. O cume nevado do monte, famoso na literatura e amado pelos turistas, formou-se, há 11 mil anos. De acordo com pesquisadores, os campos de gelo na montanha mais alta de África terão diminuído em cerca de 80 por cento no último século.

O monte e as florestas circundantes, com uma área de 75.353 hectares, possuem uma fauna rica, incluindo muitas espécies ameaçadas de extinção e constituem um parque nacional que foi inscrito pela UNESCO, em 1987, na lista dos locais que são Património da Humanidade.

O Parque Nacional do Kilimanjaro protege as planícies circundantes que abrigam elefantes, antílopes, búfalos e uma variedade de aves e espécies menores. Florestas tropicais exuberantes de alta altitude cobrem grande parte do sopé antes de abrir caminho para as nuvens, deserto alpino e vista brilhante de glaciares.

O Kilimanjaro é um dos lugares mais famosos de África. Escalá-lo e alcançar o topo do continente africano tornou-se uma atracção popular e um item da lista de desejos dos viajantes que adoram aventuras.

O Kilimanjaro também é denominado Ol Doinyo Oibor na língua massai, que significa "montanha branca”. O nome foi Kilimanjaro foi adoptado em 1860 e provém do termo suaíli Kilima Njaro que significa "montanha brilhante”.

 

Fonte: Wikipédia / nationalgeographic

KIKWANGA
Alimento tradicional da África Central

Chicuanga (kikwanga em kikongo, kwanga em lingala) é um prato tradicional da bacia do rio Congo, consumido no Congo-Brazzaville, RDC, Camarões, Gabão, Angola, Guiné Equatorial e na República Centro-Africana.

Em Angola, é conhecida como "kikwanga” ou chicuanga. Também é conhecida nos Camarões como bobolo. Na RDC e na região da África Central é conhecida por kwanga ou chicunga, mas também por muitos outros nomes nas várias línguas de outras regiões de África.

É um produto da mandioca. massa cozida embrulhada em folhas de bananeira. Uma pasta espessa de mandioca embebida, enxaguada e amassada que é cozida dentro das folhas de bananeira. A massa, se for mantida envolta pelas folhas cozidas, é bastante higiênica e geralmente permanece fresca por vários dias. Pode ser comida no estado em que se encontra, mas geralmente é retirada e mergulhada em qualquer molho.

A kikwanga é muito importante para quem está a tentar perder peso porque é pobre em carboidratos.  Além disso, o alto teor de fibra da mandioca ajuda na saciedade por mais tempo. É muito suave para o estômago por causa da sua fibra, que também ajuda na absorção de quaisquer toxinas pelo sistema digestivo.

É livre de gordura, colesterol ou aditivos e sem glúten.  É um complemento saudável para pratos de carne, peixes e vegetais.

 

Fonte: mwanafrika.com / welcomeangola / Wikipedia

WANGARI MAATHAI
Primeira africana a ganhar o Nobel da Paz

Wangari Muta Maathai foi  professora e activista política ambiental do Quénia. Maathai fundou o Green Belt Movement, uma Organização Não Governamental ambiental, cujo objecto social é a plantação de árvores, conservação ambiental e direitos das mulheres às quais pagava um salário mínimo para plantar árvores. O acto é pequeno, mas revolucionário, visto que as árvores preservam a água da chuva, fornecem comida e combustível. Quase 1 milhão de pessoas participaram do movimento e mais de 50 milhões de árvores foram plantadas.

A ambientalista queniana é um dos maiores nomes da conservação ambiental do mundo e a primeira mulher africana a receber o Prémio Nobel da Paz, em 2004. Nascida em Abril de 1940,  morreu na cidade de Nairobi, capital queniana, em 2011.

 

Fonte:revistagalileu

ÁRABE
A língua mais falada em África

O árabe é a língua mais falada em África, com cerca de 200 milhões de falantes, mas não é originária do continente. Foi trazida da Arábia por imigrantes, entre os séculos VII e XI; também o malgache (Madagáscar), pertence ao grupo astronésio, com origem na Indonésia. Os europeus trouxeram o inglês, o francês, o português, o espanhol…

 

Fonte:escola.uol