Desporto

Protecção social do desportista é tema de palestra do Ministério

Armindo Pereira

Jornalista

A Importância do Seguro e Fundo de Pensão dos Praticantes Desportivos e Regime de Protecção Social Obrigatória dos Praticantes foram os temas da palestra promovida pelo Ministério da Juventude e Desportos (Minjud), ontem, na sede do Interclube, em Luanda.

07/02/2024  Última atualização 08H00
Atletas e funcionários marcaram presença no evento © Fotografia por: Edições Novembro

Muluta Prata, assessor do Conselho de Administração da Empresa Nacional de Seguros de Angola (ENSA) falou sobre o primeiro tema, ao passo que o segundo coube a Domingos de Almeida, chefe de departamento da direcção técnica VIDA daquela seguradora.

A actividade enquadra-se nas actividades agendadas para saudar o Dia Nacional do Desporto, assinalado a 23 de Janeiro e o aniversário de fundação do emblema afecto ao Ministério do Interior.

Em representação da ministra da Juventude e Desportos, Palmira Barbosa, esteve o director nacional, Nicolau Daniel, ladeado pelo presidente da direcção do Interclube, Alexandre Canelas, e do presidente da Federação Angolana de Tiro, Francisco Afonso.

Durante a abordagem, os prelectores teceram considerações de esclarecimento aos atletas e funcionários dos diversos departamentos do Interclube.

Muluta Prata esclareceu que os desportistas enfrentam riscos únicos associados à natureza física das suas actividades, razão pela qual o seguro desportivo desempenha um papel crucial ao proporcionar cobertura para lesões, tratamentos médicos e reabilitação, e assegura a recepção de assistência necessária sem preocupações financeiras para os jogadores.

No entender do especialista, isso promove a saúde, o bem-estar dos desportistas, e contribui para a continuidade das carreiras. Além disso, os fundos de pensões são instrumentais para garantir a estabilidade financeira dos desportistas após a aposentadoria, destacou o palestrante. Dada a natureza muitas vezes efémera das carreiras desportivas, os atletas podem enfrentar desafios na transição vida pós-desporto.

Segundo Prata, na actual conjuntura, com um seguro ou fundo de pensões, os sinistrados podem receber um salário vitalício, de modo a acautelar a sustentabilidade futura.

"A adesão é um sinal de responsabilidade dos agentes. A apólice é accionada apenas em caso de incapacidade permanente de continuar a carreira. Com certeza ficam resolvidos os problemas que afligem os desportistas. Engrandecer a cultura de seguro no país é a meta da seguradora. O seguro e os fundos de pensões são alicerces fundamentais para a segurança e o bem-estar dos desportistas, contribui para a sustentabilidade do desporto e oferecendo protecção ao longo de suas carreiras e além”, concluiu Muluta Prata

Por seu turno, Domingos de Almeida lembrou que os fundos de pensões oferecem uma fonte de renda consistente, permitindo aos desportistas manter um padrão de vida adequado e enfrentar as mudanças de forma mais tranquila após o término da carreira.

"Essas medidas beneficiam os atletas individualmente, e têm implicações positivas para as competições desportivas e organizações. Ao fornecer suporte financeiro, promovem a integridade do desporto, incentivando talentos a ingressarem e permanecerem no cenário desportivo, independentemente dos desafios financeiros associados”, aclarou.

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