Aguinaldo Cristóvão disse que as principais dificuldades e desafios da instituição são de carácter financeiro, devido à falta de apoios para a manutenção dos serviços no espaço.

Durante a visita, continuou, notou-se o trabalho feito pela organização para manter a actividade regular e expandir a todos os municípios de Luanda.

Actualmente, a associação conta com mais de três mil membros, com várias deficiências intelectuais e, de acordo com o presidente da Apegada, a meta é ter maior controlo desse número nos próximos meses, como forma de propor políticas mais favoráveis.

António Teixeira adiantou que uma das preocupações é criar condições para educar os portadores de síndrome de Down, ou que têm outras doenças associadas à deficiência intelectual. Para o presidente da Apegada, é preciso reforçar os cuidados a ter com esse grupo social. "É essencial haver um reforço na atenção, principalmente para este segmento da população, com dificuldades de interacção social”, explicou, acrescentando que a obtenção do Bilhete de Identidade tem sido um problema.

A criação de uma maior interacção com a Provedoria, avançou, é um ganho, em especial na criação de eixos mais específicos de trabalho.

Por seu turno, António Teixeira, presidente da Apegada, considera a cooperação com a Provedoria de Justiça uma grande valia

"A Provedoria de Justiça vai ser um parceiro-chave para que os serviços da associação, em particular os ligados à educação e à saúde dos portadores de doenças mentais”, frisou.