Apesar de nos últimos dias o país se deleitar com o brilharete da Selecção na Côte d'Ivoire, o Campeonato Nacional da Primeira Divisão já reclama pelo seu espaço. Felizmente, a partir de amanhã vai recuperar o lugar que lhe é devido na competição doméstica.

Depois de aproximadamente um mês de férias forçadas, por uma causa justa, a sede dos amantes do futebol será saciada já amanhã, às 16h00, no Estádio dos Coqueiros com o dérbi Kabuscorp do Palanca - Petro de Luanda. Entretanto, não se espera por jogos de alto nível. Não por culpa dos artistas da bola, mas sim por razões que a própria razão desconhece. O defeso foi prolongado demais e quando estavam a entrar na rotina competitiva, eis que a competição volta a sofrer um interregno.  

Equipas técnicas, jogadores, adeptos e as direcções dos clubes estão ávidos de ver a bola a rolar nos estádios das oito províncias onde se joga a maior prova do futebol nacional.

O Girabola'2023/2024 vai entrar na história por ser a edição com mais suspense, antes, durante e como será o desenrolar da mesma até à última ronda.

A jornada reserva ainda outros jogos. O Interclube, a efectuar o pior arranque das últimas épocas, recebe a Académica do Lobito, a atravessar dificuldades financeiras para competir. Em Cabinda, o Sporting local, depois de 'susto' da despromoção, mede forças com o "moribundo" Recreativo do Libolo.

O Maquis com um arranque sem bravura, mesmo se assumindo como candidato, joga em casa diante do São Salvador, equipa que alterna os resultados. O Estádio Tundavala vai testemunhar o duelo Desportivo da Huíla e Sagrada Esperança, formações com objectivos diferentes no Campeonato.

Por último, o 1º de Agosto ainda, sem dar gosto, terá a visita do Santa Rita de Cássia. De um lado, uma equipa militar e, do outro, um conjunto que tem a Santa Padroeira do Uíge como protectora. No Ombaka, o Wiliete joga com o "atrevido" União de Malanje, um bom jogo em perspectiva.