O Miradouro da Luanda, no município de Belas, foi palco da III edição do Festival Internacional de Cinema Documental – DOC Luanda, que decorreu, sábado.
O director do Museu Nacional de História Natural, Ilunga André, realçou, em Luanda, a importância dos museus como fonte de transmissão de conhecimento e pesquisas na conservação da memória colectiva e promoção da cultura nacional.
O espaço Prova D’Art Miramar e o Miami Beach foram os locais escolhidos para momentos de actuação em palco dos músicos participantes no Festival Internacional de Jazz, produzido pelo Resiliart Angola, enquadrado na Bienal de Paz de Luanda.
O músico congolês democrático Jean Goubald Kalala, os irmãos Shy e Bill Perry, integrantes do Geograph Music Station, e Eleanor Quartet dividiram o palco com o conjunto Dizu Dietu, Dimbo Makiesse, Paulo Jazz, John Canga e Beto Sassa.
O último momento aconteceu, domingo, no Prova D`Art Miramar, quando o Conjunto Dizu Dietu acolheu os músicos estrangeiros participantes no Festival Internacional de Jazz. Legalize, Teddy Nsingui, Raúl Tollingas, Mias Galhetas, Bucho, Benny e companheiros começaram por brindar os convidados estrangeiros com o Semba e outros estilos nacionais.
Ao som da música angolana, o gambiano Mbye Ebrima colocou o kora e começou a fusão. O russo Dimitri Ledovski, no baixo, mostrou que tem uma grande proximidade com o Semba, que é agora Património Cultural Nacional.
No local ficaram marcadas as várias sonoridades propostas pelos músicos do Geograph Music Station.
Os norte-americanos Shy Perry e Bill Perry Júnior levaram o blues aos corações dos presentes, que no espaço situado no largo Alioune Blondin Beye viveram bons momentos de alegria e nostalgia.
O congolês Jean Goubald também deixou bem marcada a sua presença e, mais uma vez, cativou o público com uma mistura de blues, jazz, R&B e outros estilos, mas tendo sempre como base a rumba congolesa. O autor do sucesso "Bomba anatomique”, um artista que canta a paz e faz intervenção social, esteve no país a convite da UNESCO, pela forma como combina arte e o engajamento por causas sociais.
Jean-Marie Kalala Midibu, conhecido como Jean Goubald, é um guitarrista, cantor, compositor, filósofo, comediante e figura política congolesa socialmente engajada.
A educação católica influenciou fortemente a sua personalidade e gosto pela música. Goubald frequentemente dá o alarme para as causas sociais com a música popular congolesa moderna.
O Miami Beach foi o espaço escolhido, na última sexta-feira e sábado, para essas duas propostas de jam sessions.
No primeiro dia com o Leonor Quartet e no segundo com os integrantes do Geograph Music Station, numa iniciativa do saxofonista israelita Illya Kushner.
O músico israelita, que viveu cinco anos em Angola e em Portugal, tem trabalhado em vários projectos musicais com artistas nacionais e aproveitou a ocasião para matar saudades e reunir amigos e colegas em palco.
O Geograph Music Station é um projecto coordenado pelo angolano Mick Trovoada, a partir de Portugal, e nele constam Nelito Santos e Dilson Groove, o cabo-verdiano Lúcio Vieira, o bissau-guineense Jerry Bidan, o gambiano Mbye Ebrima, o moçambicano André Cabaço, o ucraniano Maryan Yanchyk, o israelita Illya Kushner, o turco Gulami Yesildal, o italiano Francesco Valente, o russo Dimitri Ledovskii e os portugueses Cláudio Gomes, Giel, Soraya Morais, Pri Azevedo, Gel e Orlando Santos.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginBessa Teixeira, Edna Mateia, Banda Geração Nova e Katyavala artistas provenientes da província do Huambo proporcionaram, na noite de sexta-feira, no Palácio de Ferro, momentos de muita emoção, nas suas actuações, no âmbito da terceira edição do Festival Balumuka, que encerra hoje.
O Rei do Bailundo, Tchongolola Tchongonga, Ekuikui VI, vai proferir na quinta-feira, no Palácio de Ferro em Luanda, uma aula magna sobre “A herança da arte musical e fabricação de instrumentos musicais ancestrais no reino do Bailundo”, no âmbito da 3ª edição do Festival BALUMUKA.
Um suposto meteoro iluminou, na noite de sábado (18), os céus de Portugal.
Os governadores provinciais do Cunene, Huíla e Benguela, Gerdina Didalelwa, Nuno Mahapi Dala e Luís Nunes, respectivamente, visitaram, sábado, a VI edição da Feira Agropecuária, que decorre, desde quinta-feira, na cidade das Acácias Rubras.
O director do Museu Nacional de História Natural, Ilunga André, realçou, em Luanda, a importância dos museus como fonte de transmissão de conhecimento e pesquisas na conservação da memória colectiva e promoção da cultura nacional.