Os profissionais da Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUM) iniciaram segunda-feira (29), a suspensão das atividades por 30 dias prorrogáveis em todo o país.
As cerimónias do 30.º aniversário do genocídio dos Tutsi no Rwanda começaram, na sexta-feira, para marcar os 100 dias de 1994 em que cerca de 800 mil pessoas morreram, tendo a União Europeia reafirmado o compromisso de prevenção destes extermínios.
As cerimónias oficiais arrancaram no dia em que se assinalam as primeiras mortes naquele que se tornaria o último genocídio do século XX, no qual perderam a vida cerca de 800 mil pessoas, sobretudo da minoria étnica Tutsi, mas também Hutus moderados.
O Presidente Paul Kagame, líder da Frente Patriótica Rwandesa (FPR), que pôs fim ao regime genocida hutu em Julho de 1994 e se tornou depois o homem forte daquele país da região dos Grandes Lagos -- acendeu uma tocha evocativa no Memorial de Gisozi, na capital Kigali. Discursou, também, numa arena com capacidade para 10 mil pessoas, onde os ruandeses organizaram depois uma vigília.
A União Europeia (UE) reafirmou o seu "compromisso inquebrantável com a prevenção do genocídio e de qualquer crime contra a humanidade em todo o mundo", assim como o "compromisso de garantir a total prestação de contas", expressou o alto representante do bloco comunitário para os Assuntos Exteriores, Josep Borrell, em comunicado assinado em nome de todos os Estados-membros. Os 27 instaram a comunidade internacional a "aprender as dolorosas lições do passado e fazer todo o possível para impedir a repetição de qualquer abominação deste tipo", apelando para o combate à xenofobia e aos discursos de ódio por razões étnicas, raciais, religiosas ou de nacionalidade.
Nas cerimónias no Rwanda, estiveram ainda presentes o ex-Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, à frente da Casa Branca na altura do genocídio, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Stéphane Séjourné, e a secretária de Estado do Mar do Executivo francês, Hervé Berville. Para assinalar o 30.º aniversário do genocídio no Rwanda, o Presidente francês, Emmanuel Macron, que já reconheceu em 2021 as "responsabilidades" de França no genocídio de 1994, deu mais um passo, afirmando que Paris, "que poderia ter travado o genocídio com os seus aliados ocidentais e africanos, não teve vontade", de acordo com comentários divulgados pelo palácio do Eliseu na quinta-feira. No Rwanda, não foram autorizadas músicas em locais públicos, nem na rádio, e os eventos desportivos e filmes foram proibidos na televisão, excepto os que se relacionem com as cerimónias evocativas.
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