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Sagrada e Petro jogam em acerto de calendário

Sagrada Esperança e Petro de Luanda catalizam as atenções dos aficionados, na quarta-feira, no Estádio dos Coqueiros, em partida de acerto da 5ª ronda do Campeonato Nacional da I Divisão. O confronto entre a equipa diamantífera e o emblema petrolífero, será o reencontro de dois ‘velhos’ conhecidos e candidatos ao ceptro.

12/02/2024  Última atualização 13H00
© Fotografia por: DR

Curiosamente, quer uma quer outra formação, são detentoras das últimas três edições do ‘Nacional’ de futebol. O Sagrada Esperança ergueu, no ano 2021, o segundo troféu de campeão, quebrando, assim, o ciclo de 16 anos, desde o inédito título sob a batuta de Mário Calado.

Enquanto, o Petro de Luanda arrecadou a taça consecutivamente em 2022 e 2023, após a ‘seca’ de uma década.

Porém, a partida não se realizou na data prevista, devido à participação dos tricolores na principal prova de clubes da Confederação Africana de Futebol (CAF),  Ligas dos Campeões Africanos. Ainda assim, mais do que a conquista dos três pontos, que estarão em disputa, o desafio em causa levanta interrogações, face aos recentes frente a frente entre ambos.

Aliás, a equipa verde e branca, que joga nas vestes de anfitriã, só o faz, porque foi castigada pela Federação Angolana de Futebol (FAF), na sequência de escaramuças no final do jogo na Lunda-Norte, envolvendo alguns seus  apoiantes, na temporada passada. Impedido de efectuar as partidas em casa, a formação às ordens de Roque Sapiri tem se ajeitado por Luanda, onde montou a "base mineira”.

Porém, a rivalidade, menos salutar, tem tentáculos nos lamentáveis episódios ocorridos no Estádio 11 de Novembro, há três anos, quando o Sagrada Esperança abandonou as quatro linhas, a pretexto de uma arbitragem tendenciosa.  O regresso ao campo só se efectivou depois de apelos do antigo presidente da mesa da assembleia-geral do clube, Ernesto Muangala, que desceu da tribuna para acalmar os ânimos exaltados do corpo técnico e atletas.

De lá para cá, sempre que se defrontam, lundas e petrolíferos, o confronto  termina em polémica e crispação dentro e fora do rectângulo do jogo. Quanto ao tira- teimas de quarta-feira, o Petro de Luanda leva dose de favoritismo. Quem assim demonstra são os números: três vitórias consecutivas, todas de goleadas.  12 golos, 3 sofridos e 9 pontos.


Zugú Epalanga

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