Desporto

Sagrada pressiona Petro e Kabuscorp

Betumeleano Ferrão

O golpe de eficácia do Sagrada Esperança aniquilou o jogo na primeira parte, com dois golos, quase em simultâneo, que foram determinantes para realçar o brilho do diamantífero, no prato quente do dia, com tentos, aos 40 e 45 + 1, de Da Banda e Valter.

18/02/2024  Última atualização 07H10
Antepenúltima jornada da primeira volta pode provocar alteração na liderança da prova © Fotografia por: Edições Novembro
O 2-0 sobre o Wiliete de Benguela permitiu, ontem, ao Sagrada igualar os mesmos 21 pontos dos agora pressionados Petro de Luanda e Kabuscorp que entram em cena esta tarde.

Sem defraudar quem lhe atribuiu a dose de favoritismo, a equipa diamantífera precisou apenas dos 45 minutos iniciais para somar os três pontos. Na etapa complementar, o Sagrada ameaçou ampliar a vantagem, mas não teve o mesmo poder de eficácia para engordar um marcador, que nada teria de escandaloso se tivesse mais um ou dois golos.

A reacção tardia do Wiliete de Benguela não resultou em nada. Os forasteiros, sem nenhuma razão aparente, foram negligentes em toda a primeira parte, esconderam com medo o talento no relvado dos Coqueiros para dar preciosos 45 minutos de avanço ao Sagrada, sem medir as consequências de tamanho erro fatal.

Quando os verdinhos tentaram correr atrás do prejuízo, acabaram por ser tramados pela pontaria desafinada. Realmente, o Wiliete da etapa complementar nada teve a ver com aquele dos 45 minutos iniciais, mas já era tarde demais para relançar o jogo, correu e transpirou muito, é verdade, mas nunca esteve próximo do 2-1.

 A Académica do Lobito saiu do seu Buraco mais energizada com três pontos, qualquer um deles bem oportuno para serenar os ânimos dos estudantes. A obrigação de vencer foi alcançada pela margem mínima, 1-0. O resultado fala em voz alta as dificuldades dos lobitangas de reajustar o passo, mas o mais importante foi alcançado, derrotar o intermitente Santa Rita de Cássia, graças ao golo solitário de Makussa.

Os estudantes continuam com sérias dificuldades de engrenar, mas não facilitaram diante de um adversário do seu campeonato. Os católicos deram até o que não tinham para tentar tirar proveito do momento menos bom por que passa a Académica, mas não conseguiram inverter o rumo dos acontecimentos, segunda derrota seguida desde o reinício do "Gira”.

O suado triunfo extramuros do FC Bravos do Maquis, de 2-1, acabou por ser minimizado pela equipa técnica do União de Malanje, por alegados erros do árbitro, que negou três grandes penalidades ao primodivisionário, que também se queixou imenso da queima de tempo dos maquisardes em toda a segunda parte.

Ao intervalo, os maquisardes já tinham encurtado o caminho da vitória com golos de Jorginho e Emanuel. Mas, Osmane, na segunda parte, relançou o jogo com o golo da redução do primodivisionário que, ontem, usou carrinhas, em vez do autocarro, para chegar ao Estádio 1.º de Maio.

 O Interclube - Sporting de Cabinda não se disputou, ontem, por ausência da equipa leonina no 22 de Junho. Este jogo, em função do acordo entre os dois contendores, será realizado na terça-feira.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Desporto