Angola e a República da Coreia assinaram, esta terça-feira, quatro instrumentos jurídicos nas áreas do Comércio, Saúde, Ordem Pública e Diplomacia.
O valor da importação de combustíveis caiu 21 por cento no primeiro trimestre, para 769 milhões de dólares, face aos últimos três meses do ano passado, de acordo com dados apresentados segunda-feira, em Luanda, pelo director-geral do Instituto Regulador de Derivados do Petróleo (IRDP), Luís Fernandes.
O ministro da Energia e Águas afirmou, quarta-feira, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, que os desafios do sector ainda são imensos face da necessidade de se garantir a expansão da rede de transporte de energia, de modo a escoar-se um total de 2 GW (gigawatts) da energia disponível.
O processo inclui a interligação com os demais países, no quadro do comércio internacional de energia intra-africano, em particular com a República da Namíbia e a República Democrática do Congo, com isto, Angola pretende alcançar diversas vantagens com a comercialização do excedente de energia no mercado regional.
Na intervenção no acto de abertura da 14ª Assembleia da Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA), João Baptista Borges manifestou satisfação pelo facto de ter sido aceite a candidatura de Angola para a vice-presidência do referido encontro e felicitou o Rwanda pelo excelente trabalho como presidente. De igual modo, felicitou os vice-presidentes, nomeadamente República Dominicana, República da Geórgia e a República do Iraque.
O continente africano, disse, é, particularmente, vulnerável às alterações climáticas e diversos factores contribuem para essa vulnerabilidade, pois "Angola não é diferente, problemas como secas, escassez de água, desertificação e falta de infra-estruturas resilientes são dos problemas que nos afligem”.
Segundo o ministro, Angola atingiu, nos últimos anos, um crescimento exponencial da capacidade instalada de produção de energia eléctrica e passou, nos últimos oito anos, de 2,4 GW (gigawatts) em 2015 para 6,2 GW, tendo os 39 por cento de geração hídrica catapultado para cerca de 60 por cento, a geração térmica declinada de 61 por cento, em 2015, para cerca de 36 por cento em 2023.
"Este desenvolvimento na matriz de geração deu-se graças a importantes investimentos dos quais destaca-se a conclusão do Aproveitamento Hidroeléctrico de Laúca, que tem uma capacidade de produção de 2 GW. Está em curso, igualmente, a construção do Aproveitamento Hidroeléctrico de Caculo-Cabaça. Quando concluído, contribuirá para atingir a meta de produção de 9 GW”, afirmou João Baptista Borge.
O ministro acrescentou que Angola deu continuidade ao processo de reestruturação da matriz energética, tendo concluído, em 2022, as Centrais Fotovoltaicas do Biópio com cerca de 188,80 MW (megawatts) e da Baía Farta, com cerca de 96,70 MW. Ambas contribuem com aproximadamente 4,0 por cento da Matriz Pública de Produção Eléctrica, permitindo uma economia anual de três milhões de toneladas de combustíveis fósseis e, consequentemente, uma redução de emissões de dióxido de carbono na ordem de nove milhões de toneladas.
A matriz de produção de electricidade inclui, igualmente, a primeira fase da Central Fotovoltaica de Caraculo, com cerca de 25 MW, num projecto que prevê atingir os 50 MW.
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