O responsável do COA, que falava à imprensa terça-feira, no fim de um encontro à porta fechada com representantes das Federações Nacionais, para esclarecimentos sobre a Lei Antidopagem, disse que o processo será reavaliado a pouco menos de 60 dias do arranque dos Jogos Olímpicos de Paris.

Explicou que a reintegração de Angola não é um processo automático e que tudo depende da conformação da lei desportiva angolana aos estatutos da organização internacional.

Lembrou, no entanto, que as sanções se iniciaram com a proibição do uso dos símbolos nacionais, mas podem se agravar até ao extremo de atingir pessoas de nacionalidade angolana que estejam a exercer funções em organismos internacionais.

"As sanções não nos vão impedir de participar nos principais eventos globais, sejam eles continentais, regionais ou mundiais". O que nos vão impedir é a utilização dos nossos símbolos nacionais", reiterou.

Referiu que Angola deverá disputar os Jogos Africanos, de 8 a 18 de Março, em Acra (Ghana) com dois planos, sendo que as várias selecções deverão levar equipamentos com os símbolos nacionais e outros sem, para prevenir-se.

Quanto ao Campeonato Africano de Natação, que o país irá acolher em Abril, informou que algumas confederações e federações internacionais consideram que toda a programação feita antes das sanções da WADA deve continuar e neste quadro Angola acolherá a prova.

"Não estamos sancionados ao ponto de existir algum impedimento para a realização do campeonato africano " É preciso continuar a mostrar a WADA que estamos a trabalhar no sentido da reposição da conformidade na nossa lei " acrescentou.O país aguarda pela aprovação em definitivo da Lei Antidopagem no dia 28, pelo que deverá ser promulgada e publicada em Diário da República.

Segue-se a sua tradução e envio para que a WADA ratifique a conformidade da lei e aí Angola ver a suspensão levantada.