Em declarações ao Jornal de Angola, via WhatsApp, o veterano defende que com mais competições domésticas em Angola, o ténis pode ampliar o número de praticantes, e ter boa prestação nas provas continentais.

"Infelizmente, em Angola, o ténis de mesa tem decaído bastante. As instituições que gerem a modalidade proporcionam poucas provas aos atletas. Por ano, os jogadores chegam a disputar duas competições. Não é bom, porquanto regride a progressão dos atletas”, lamentou.

O atleta apelou a FATM a adoptar políticas desportivas, a fim de atrair mais atletas para a modalidade.

"Aconselho a Federação a actuar na publicidade do ténis de mesa, no sentido de fazer com que tenhamos mais atletas. Por outro lado, para além do Centro Alto de Rendimento, o órgão reitor do ténis deve construir outros espaços de treinos. Assim facilita a mobilidade de quem reside longe do local”.

O pouco número de atletas com competências técnicas e tácticas competitivas, no país, para atacar as provas continentais também preocupa o mesatenista.

"Temos apenas o Elisandro André, Domingos Manuel e a Ruth Tavares. Os três dispõem de excelentes capacidades”, avançou.

A falta de estágios, no exterior, para a Selecção Nacional mereceu também avaliação do ex-atleta do CRD Cavaquinha de Portugal. Para Hermenegildo Agnelo, a ausência de preparação fora de portas impede o alcance dos lugares cimeiros.