A secretária de Estado, que esteve em representação do ministro da Juventude e Desportos, Rui Falcão, reafirmou o compromisso com a ciência no ramo desportivo enquanto sector indispensável para os atletas.

"A Medicina Desportiva em Angola foi reconhecida como especialidade em 1987, sendo atribuído o primeiro título de especialista ao Doutor Paulo Múrias. A realização desta actividade é pertinente, com o objectivo de proporcionar um ambiente de actualização e incentivo ao desenvolvimento científico e, desde já, assumimos o compromisso com a Medicina Desportiva enquanto sector importante para a prevenção dos desportistas”, sublinhou.

Sob o lema "Medicina do Desporto em Angola: Passado, Presente e Futuro”, Teresa Ulundo assegurou a necessidade de se dar mais atenção à área.  "Na qualidade de promotor deste evento, o nosso apoio vai no sentido de prestar maior atenção e acompanhar as explicações dos nossos prolectores com maior diálogo”, disse.

No primeiro dia da jornada, Pedro Miguel, Maria Stella e Joel Catembula fizeram uma análise sobre o Estado da Medicina Desportiva em Angola. Foram igualmente abordados, em conferência, os novos desafios, multidisciplinaridade, papel dos profissionais de saúde e equipa técnica, o impacto do trabalho multidisciplinar, doping no desporto, treinamento físico, uso de anabolizantes e substâncias psicotrópicas e psicologia desportiva.

A actividade prossegue hoje, com um ciclo de conferências, voltado para a fisiologia do exercício, traumatologia desportiva e reabilitação física, incorporando as últimas tecnologias. Exame médico desportivo, ministrado pelo português Marcos Miranda, e análise genética para a selecção de atletas no desporto, por Luciano Chiquini.