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Timor reforça acções na formação dos jovens

O Primeiro-Ministro timorense, Xanana Gusmão, lançou, ontem, o "Programa Futuros Líderes de Timor-Leste para a Associação das Nações do Sudeste Asiático", que considerou um "investimento crucial para o país".

04/04/2024  Última atualização 12H45
Gusmão realça juventude no desenvolvimento de Timor-Leste © Fotografia por: DR

"Gostaria de felicitar o primeiro grupo de participantes no Programa Futuros Líderes de Timor-Leste para a ASEAN. A vossa selecção para este programa é um investimento no vosso futuro e no futuro da nossa nação, porque o desenvolvimento dos jovens é crucial para qualquer país", afirmou Xanana Gusmão.

O chefe do Executivo disse, também, que o programa é "particularmente importante" para Timor, que está a fazer os "preparativos finais" para aderir à associação do Sudeste asiático. "Este programa é um sinal do nosso compromisso com a integração e cooperação regional e marca um passo significativo na nossa jornada rumo ao desenvolvimento nacional", salientou Gusmão, citado pela Lusa.

Acrescentou que o desenvolvimento do país "depende mais do que nunca dos recursos humanos e da capacitação do potencial humano". "Por isso, estamos a investir na próxima geração de líderes", enfatizou, lembrando que o Governo identificou o desenvolvimento humano como uma das áreas prioritárias. "Acreditamos que investir em futuros líderes ajudará o nosso país a enfrentar melhor os desafios globais, bem como a promover a inovação e a contribuir para um futuro sustentável e próspero", acrescentou.

Na cerimónia de lançamento do programa, que vai formar 100 jovens, esteve também presente o secretário-geral da ASEAN, Kao Kim Hourn, que destacou o papel que os jovens desempenham na definição da trajectória e potencial da organização. Hourn, que iniciou, segunda-feira, uma visita oficial a Timor, disse, também, que o programa poderá ter um grande impacto na difusão e internalização da identidade da ASEAN em Timor-Leste.

A ASEAN foi fundada em 1967 para promover a cooperação económica, política, social e cultural e garantir a estabilidade e o desenvolvimento da região. Fazem parte da organização o Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Myanmar, Filipinas, Singapura, Tailândia e Vietname.

Timor-Leste, que solicitou a adesão à organização em 2011, foi admitido, por unanimidade, pelos 10 Estados-membros em Novembro de 2022, mas ainda com estatuto de observador e sem poder de veto.

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