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UE reitera compromisso de prevenção 30 anos após genocídio Tutsi no Ruanda

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As cerimónias do 30º aniversário do genocídio dos Tutsi no Ruanda começaram neste domingo, para marcar os 100 dias de 1994 em que cerca de 800 mil pessoas morreram, tendo a União Europeia reafirmado o compromisso de prevenção destes extermínios.

07/04/2024  Última atualização 16H05
© Fotografia por: DR

A União Europeia (UE) reafirmou hoje o seu "compromisso inquebrantável com a prevenção do genocídio e de qualquer crime contra a humanidade em todo o mundo", assim como o "compromisso de garantir a total prestação de contas", expressou o alto representante do bloco comunitário para os Assuntos Exteriores, Josep Borrell, em comunicado assinado em nome de todos os Estados-membros, citado pela Lusa.

A UE elogiou o Ruanda por ter dado "uma lição ao resto do mundo" ao ter empreendido uma "viagem nacional rumo à unidade, à reconciliação, à justiça e à preservação da memória" deste genocídio que matou 800 mil pessoas em pouco mais de três meses.

"A transformação do Ruanda desde então em termos de governança, recuperação económica, coesão social e desenvolvimento é um feito notável. A UE continuará a apoiar o povo do Ruanda e o seu caminho de transformação", acrescenta-se no comunicado em que os países membros da UE expressam a sua solidariedade para com as famílias e amigos das vítimas e homenageiam os sobreviventes do massacre, referindo que a "sua valentia e resiliência diárias face ao horror continuam a inspirar o mundo", refere a mesma fonte.

As cerimónias oficiais  assinalam as primeiras mortes naquele que se tornaria o último genocídio do século XX, no qual perderam a vida cerca de 800 mil pessoas, sobretudo da minoria étnica Tutsi, mas também Hutus moderados.

 

 

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