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Uefa pode aumentar prémio do vencedor

O vencedor da Liga dos Campeões da próxima época pode arrecadar um total de 200 milhões de euros, valor previsto pela nova fórmula de receitas desenhada pela UEFA, englobando prémios de participação, resultados, market pool, ranking histórico e bilheteiras.

14/02/2024  Última atualização 12H10
© Fotografia por: DR

A época 2024/2025 terá um novo formato com o objectivo de tornar a prova mais milionária, com a participação de 36 equipas, ao contrário das actuais 32. A fase de grupos actual, de oito com quatro equipas cada, também termina, passando a existir um só grupo de 36 equipas.

Os oitos primeiros passam aos oitavos de final, com os restantes oito a serem definidos num play-off entre as equipas que se classificam do nono ao 24.ª lugar. Já as restantes formações são eliminadas.

Segundo explicou o jornal "La Gazzetta dello Sport”, no novo ciclo de três anos (2024/25 a 2026/27)  o prémio de participação para cada clube pode crescer para cerca de 20 milhões, ao contrário dos actuais 15,6.

Mas também há subtracções. O valor total cresce, mas, por exemplo, diminui o prémio de cada vitória e empate: enquanto agora as equipas recebem 2,8 milhões por cada triunfo e 900 mil euros por empate, na nova época vão receber 2,1  M€ e 700 mil, respectivamente.

O apuramento para os "oitavos” sobe de 9,6 para 11 milhões, enquanto a disputa dos "quartos” renderá 12,5 M€, ao contrário dos actuais 10,6. E assim sucessivamente.

Em termos globais, para o referido triénio, o valor relativo ao market pool (elaborado a partir das audiências televisivas) e ao ranking histórico dos clubes vai rondar os 850 milhões de euros, ou seja, menos 50 M€ do que  actualmente. Já para os prémios de participação a UEFA reserva 670 M€ (mais 170 M€) e para premiar os resultados desportivos o bolo será de 950 milhões de euros (mais 350 M€).

Por outro lado, a entidade organizadora da Superliga (prova ainda em embrião) está a equacionar um pedido de indemnização de 3,5 mil milhões de euros à UEFA por sentir-se prejudicada pelo organismo no desenvolvimento da prova, conforme inicialmente programada.

Designadamente pelo atraso da competição, que eventualmente só pode arrancar em 2025/26. A queixa surge na sequência de uma decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia, que considerou que a UEFA abusa da posição dominante que tem no futebol europeu.

 

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