Kabuscorp e 1º de Agosto têm, hoje, o privilégio de abrir, às 16 horas, no Estádio Municipal dos Coqueiros, a 22ª jornada do Campeonato Nacional de futebol da I Divisão. Trata-se de um jogo com os seus motivos de interesse a despeito daquilo que configura o valor que congregam, e mais do que isso, os objectivos que perseguem na prova.
A provedora de Justiça, Florbela Araújo, assegurou, ontem, em Luanda, que os órgãos da Administração Pública têm cooperado na resolução de conflitos de ilegalidade e injustiça apresentados pelos cidadãos.
Vinícius Júnior ficou lavado em lágrimas ao falar sobre racismo. Na antevisão ao duelo entre Brasil e Espanha, o internacional canarinho mostrou-se agastado com os sucessivos episódios que tem testemunhado, desde que deixou o Flamengo para rumar ao Real Madrid, em 2018/19, e sublinhou que tem cada vez: “menos vontade de jogar”, lê-se no A Bola.
"É algo muito triste e acontece a cada jogo. Cada denúncia que faço deixa-me muito triste, tal como a todos os negros do mundo. Não é só em Espanha, é no mundo. Também acontecia com o meu pai. Luto para que num futuro próximo isto não volte a acontecer a ninguém. Fala-se do que eu faço em campo. Tenho muito para melhorar, ainda só tenho 23 anos e é um progresso natural. Saí muito jovem do Brasil e aprendi tantas coisas. Já vejo isto há muito tempo e cada vez me sinto mais triste, cada vez tenho menos vontade de jogar”, afirmou o craque do Real Madrid.
Segundo o jogador, o que mais irrita é a falta de punições. "Se começarmos a punir todas as pessoas que cometem este crime, vamos evoluir. Faço tantas denúncias, mas no final arquivam o processo e ninguém sabe de nada. Com punição as pessoas mudam de pensamento e vão ter medo de falar. Há crianças que gozam comigo e eu não as culpo, porque elas não entendem. Eu na idade delas também não entendia o racismo.”
Vinícius referiu ainda que nem sempre se consegue concentrar dentro de campo e voltou a falar do assunto de forma emotiva. "No futebol há muitas pessoas, tantos jogadores melhores já passaram aqui. Eu quero que as pessoas possam evoluir, melhorar, e possamos ter igualdade. Vou para os jogos com a cabeça centrada para fazer o melhor, mas nem sempre é possível. Tenho que me concentrar muito todos os dias”.
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