O concerto tem a produção e realização da Eliandra Rafael e Vanice Viana, que representa a nova gestão do espaço. O músico pretende proporcionar um encontro de "energias e vibrações positivas”.

"Gonga Voz e Violão”, disse o artista, surge da necessidade que sempre tive de fazer um concerto intimista de canções com conteúdo poético, muito pela necessidade de expressar as palavras cantadas ao som das cordas do violão acústico, no tempo e num espaço mais reservado, com uma plateia que compreende melhor o seu estilo.

Quanto aos convidados, justificou que Euclides da Lomba é um amigo e a Tunicha Miranda uma rainha que sempre pretendeu partilhar experiências musicais.

O autor de "Wazekele" regressa ao Kings Club, pouco menos de duas semanas de ter participado como convidado do projecto "Poesia eu Vivo”, do Movimento Lev`Arte Angola que acontece neste espaço.

No final de Janeiro, o cantor  foi o grande vencedor da segunda edição do Festival de Música Afro-Brasileira "Gimu-2023”,  promovido pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB).

Vladmiro Gonga é cantor, compositor, violonista,  pesquisador e produtor musical, que cruza influências e combina ritmos tradicionais de África com o jazz e bossa nova,  numa busca  criativa que traz novas sonoridades à música popular angolana.

Influenciado pelos cantores e compositores brasileiros Djavan, Caetano Veloso e Gilberto Gil, o artista valoriza, no plano nacional, a ousadia e renovação estética da música de André Mingas e Filipe Mukenga, na qual se revê conceptualmente.

Lançou o seu primeiro CD "Massemba Jazz” em 2014,  gravado  no Rio de Janeiro e em Luanda, com produção e arranjo de um dos maiores guitarristas brasileiros, Maxi Viana, e participação de Carlitos Vieira Dias e Filipe Mukenga. O segundo álbum "Wazakele" foi lançado no dia 9 de Setembro do ano passado no anfiteatro Wyza.