Opinião

48 anos da Polícia Nacional

A Polícia Nacional, principal força de segurança pública de Angola, celebra, hoje, 28 de Fevereiro, 48 anos de existência, marcados desde o momento em que o primeiro Presidente da República de Angola, António Agostinho Neto, presidiu, na Escola de Polícia Mártires do Kapolo, em Luanda, a cerimónia de juramento de bandeira de 383 efectivos.

28/02/2024  Última atualização 07H10
Consagrada no Artigo 210.º da Constituição da República de Angola como uma instituição nacional, permanente, regular e apartidária, organizada na base da hierarquia e da disciplina, incumbida da protecção e asseguramento policial do País, no estrito respeito pela Constituição e pelas leis, bem como pelas convenções internacionais de que Angola seja parte, a Polícia Nacional festeja a data num contexto de constantes metarmofoses sociais, promotoras de fenómenos hodiernos que, permanentemente, colocam à prova a capacidade de resposta da instituição.

Condensadas num universo de intermináveis problemas, as referidas tranformações impõem à corporação a necessidade de reinvenção, com vista a dar resposta eficaz e eficiente às ameaças e riscos de todo o tipo, que constituem os fundamentos de valor da sua existência.

Para o êxito da missão consubstanciada nas suas atribuições específicas, é imperiosa a colaboração de todos os actores sociais, instados a deixar fluir o princípio de colaboração que deve residir no âmago de cada um, como factor de elevação da cidadania que todos se obrigam a demonstrar na indissociável relação com a Polícia Nacional.

Apesar dos naturais e aceitáveis contrapontos na avaliação do desempenho dos efectivos da Polícia Nacional, reconhecer o esforço realizado pela corporação na resolução das ocorrências que alteram a ordem e tranquilidade públicas é uma manifestação de carinho e apresso que os homens da farda azul merecem, pela complexidade da sua missão em que, por ela, muitos perdem a vida, eternizando-se os seus feitos, no juramento da bandeira pela manutenção da ordem e tranquilidade públicas, tudo pela Pátria.

No contexto das novas tipologias de crime que caraterizam as sociedades modernas, outra observação não existe que não atribui à Polícia Nacional a manutenção do foco no combate cerrado ao tráfico humano e de órgãos, à  violação das fronteiras, ao contrabando de várias espécies (combustíveis, recursos marinhos, minerais e etc), à circulação e consumo de drogas e outras substâncias nocivas e proibidas, sem tréguas.

Os avanços da ciência e da tecnologia,cuja dinâmica moderniza o mundo, permitindo o alargamento das comunicações virtuais, físicas e da sua difusão universal, indicia o convite para a formação contínua e o apetrechamento de unidades policiais com tecnologia de ponta, para elevar a capacidade de resposta da Polícia Nacional que, com a colaboração de todos, pode triunfar.

Quarenta e oito anos depois, auguramos que a Polícia Nacional continue a desempenhar o papel que a Constituição da República e demais instrumentos legais reservam, para o bem da segurança, ordem e tranquilidade.

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