Actualmente, as organizações estão a enfrentar o fenómeno da “escassez de profissionais qualificados”. Os gestores têm enfrentado dificuldades em reter profissionais com as habilidades e os conhecimentos necessários para manter a organização competitiva.
Dois acontecimentos relacionados com os direitos humanos marcaram a semana finda. O Conselho Superior da Magistratura Judicial realizou, na quinta-feira, a cerimónia de celebração do primeiro ano desde a instituição da figura do juiz de garantias no ordenamento jurídico angolano e, na sexta-feira, foi comemorado o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
A ideia segundo a qual Portugal deve assumir as suas responsabilidades sobre os crimes cometidos durante a Era Colonial, tal como oportunamente defendida pelo Presidente da República portuguesa, além do ineditismo e lado relevante da política portuguesa actual, representa um passo importante na direcção certa.
É verdade que em quase 50 anos de independência das ex-colónias, de liberdade e democracia em Portugal, nunca de um e do outro lado, foi levantado este debate que divide opiniões, reacende certos ânimos e levanta inúmeras interrogações, mas sobre o qual urge fazer alguma coisa em nome da verdade histórica, preservação da memória e justiça.
O debate que gerou a intervenção do Chefe de Estado de Portugal, efectuado, quinta-feira, durante um jantar com os correspondentes estrangeiros baseados na terra lusa, não pode ser prejudicado pelas posições ideológicas, filosóficas ou doutrinárias dos intervenientes colectivos e pessoais, muito menos resumir-se ao pedido formal de desculpas por crimes da Era Colonial.
Sabemos que alguns sectores da direita e extrema-direita portuguesas, saudosistas de um período em que o aventureirismo "dos mares nunca antes navegados” não apenas permitiu o intercâmbio com os outros povos, mas desembocou, igualmente, na maior tragédia para os povos africanos, pretendem subscrever um revisionismo histórico sobre o qual, mais do que enaltecer, se deviam envergonhar.
Esquecem-se estes quantos africanos, descendentes dos povos que formam o actual território nacional angolano, foram desterrados entre 1700 e 1900, foram despojados de tudo o que os dizia respeito e morreram em nome de um ideário e suposta civilização que provocou estragos cujas sequelas persistem até hoje?
É verdade que o passado não retrocede, que nada se pode fazer para o alterar e que se precisa de viver com a História de forma a assumi-la, sem deturpar a compreensão e percepção que se deve ter da mesma.
Está coberto de razão o Presidente da República portuguesa quando defende a necessidade de assumpção das responsabilidades relacionadas com as atrocidades cometidas durante a Era Colonial, independentemente de ser uma matéria da esfera governativa, mas que deve mobilizar todos os portugueses.
Mas é preciso que, depois de lançado o mote por Marcelo Rebelo de Sousa, haja força, incentivo e acção para que esse debate ganhe corpo para se efectivar, de resto como ocorreu com outras realidades. Ao lado do pedido de desculpas, haja também espaço para as esperadas reparações, que devem ser desapaixonadamente discutidas, para, em jeito de komba, encerrar-se a maka do Passado Colonial.
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LoginA convicção de que as alterações climáticas são uma farsa, sentimento prevalecente em certos círculos ocidentais, representa o cúmulo da arrogância. Ignoram-se as experiências vividas por aqueles que são directamente afectados pelas suas consequências devastadoras.
É verdade que, normalmente, na prática não é possível o mesmo grau de êxito relativamente a todos os alunos visto que existem factores individuais que nem sempre se conseguem ultrapassar, ou ainda, que os objectivos atingidos podem não ser os mesmos para o conjunto de alunos.
Comecei a lidar com livros ainda em tenra idade, em Malanje. Minha memória conserva um episódio doméstico bastante curioso: meu pai, professor do ensino primário, armazenava na estante da sala obras de diversos géneros, dentre elas um antigo livro:“O Nosso Dicionário”. Do outro lado estava uma tarimba de alimentos.
Do ponto de vista da concepção humana, seja na perspectiva espiritual/religiosa ou biológica, todo o ser humano é igual, residindo os pontos de convergência nas necessidades fundamentais das quais se destacam a alimentação, a respiração, o descanso, o sono, etc.
A China foi responsável por 80% do investimento global no fabrico de módulos solares fotovoltaicos em 2023, informou hoje a Agência Internacional da Energia (AIE), que descartou uma alteração na liderança a médio prazo.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) prevê recrutar em todo território Nacional, um total de 92 mil 201 agentes de campo entre recenseadores, supervisores, assistentes administrativos e técnicos, para a realização do Censo Geral da População e Habitação 2024, que começa no dia 19 Julho, em todo território nacional.
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) defendeu hoje o reforço do ensino da língua portuguesa nos Estados membros com investimentos na formação de professores e infraestruturas para promover a educação de qualidade.
O Serviço de Investigação Criminal (SIC) deteve, esta segunda-feira, dois indivíduos, acusados de estarem implicados na tentativa de roubo de telefone, que resultou na morte da cidadã, Carolina da Graça da Silva dos Santos Cardoso, 40 anos, no dia 26 do mês passado, na zona do Calemba2, município de Viana.